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Conheça as vacinas mais promissoras para combater o Coronavírus

Com a pandemia em alta impactando todos os países, laboratórios do mundo inteiro se mobilizam para desenvolver a vacina que combaterá o novo Coronavírus.

Saúde e Bem-Estar

29 de Julho de 2020

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Conheça as vacinas mais promissoras para combater o Coronavírus

Saúde e Bem-Estar -

Com a pandemia em alta impactando todos os países, laboratórios do mundo inteiro se mobilizam para desenvolver a vacina que combaterá o novo Coronavírus. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais de 115 vacinas nesta corrida e, segundo a empresa Morgan Stanley, seis das candidatas têm mais chances de dar certo. Enquanto algumas estão em estudos pré-clínicos (testes em animais), outras já estão indo para a última fase de testes em humanos.

No Brasil, há duas opções na terceira fase de teste, como a vacina produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e outra pela farmacêutica Sinovac (China) em parceria com o Instituto Butantã. Há ainda uma vacina brasileira – desenvolvida pelo Instituto do Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) – que já iniciou a fase de testes em camundongos.

 
 

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Moderna

Já entrando para a terceira fase de testes em humanos, a vacina mRNA-1273 é desenvolvida em Cambridge (EUA) com a tecnologia DNA e RNA, que utiliza o material genético do vírus para estimular o organismo humano a produzir anticorpos. O componente utilizado neste caso é a proteína spike; tem participação na entrada do Coronavírus no corpo por se conectar com a proteína ACE2 (célula receptora humana) e, por isso, pode ter resultados mais rápidos.

A empresa tem a previsão de produzir a vacina no terceiro trimestre de 2020, com capacidade de um bilhão de doses até 2021. Vale ressaltar que esse tipo de tecnologia nunca foi utilizado em vacinas licenciadas.

 

Sinovac Biotech
A empresa chinesa fez uma parceria com o Instituto Butantã para iniciar a terceira fase de testes em brasileiros. É desenvolvida com o Coronavírus desativado – mas se por um lado isso faz com que não haja o surgimento da doença, por outro pode ter uma eficácia mais lenta. Se aprovada, a vacina começará a ser produzida no segundo semestre de 2021.
AstraZeneca / Oxford

Produzida em Cambridge e Oxford (Reino Unido), a vacina ChAdOX1 nCoV-19 já está na terceira fase de testes com, aproximadamente, três mil voluntários só no Brasil. Se for aprovada, pode começar a ser produzida no quatro trimestre deste ano com capacidade para centenas de milhões de doses até 2021. A vacina é desenvolvida à base de um vírus modificado que atinge chimpanzés – por isso, não tem riscos para a saúde humana – junto à proteína spike do Coronavírus para tornar a composição mais eficaz.

Pfizer / BioNTech

Também desenvolvida com a nova tecnologia que usa o material genético do vírus para estimular a produção de anticorpos, a candidata à vacina BNT162 está sendo trabalhada em Nova York (EUA). A vacina passa pela segunda fase de testes e funciona com o auxílio de um RNA mensageiro – método já testado em 250 pacientes com câncer no passado pela empresa alemã BioNTech.

Se aprovada, a previsão de início de produção da vacina é no quarto trimestre de 2020, com 500 milhões de doses.

CanSino

Uma das vacinas mais promissoras, a Ad5-nCoV está sendo desenvolvida em Tianjin (China). Na primeira fase de testes, com 108 pessoas de 18 a 60 anos, a vacina conseguiu produzir uma resposta imunológica entre os pacientes, dos quais 80% tiveram efeitos colaterais leves e muito comuns, e ninguém apresentou reações graves. A composição leva alguns vírus desativados semelhantes ao Coronavírus e tem um método parecido com a vacina contra o vírus Ebola, que foi aprovada para uso emergencial em 2017. Se for escolhida, a CanSino começará a ser produzida no quarto trimestre de 2020, com capacidade para 100 milhões de doses até 2021.

 

Johnson & Johnson

A candidata com o nome Ad26 SARS-CoV-2 é desenvolvida em New Brunswick (EUA) com Adenovírus, um tipo de vírus que causa doenças respiratórias – mas, como ele está atenuado, não provoca riscos à saúde. A empresa planejava iniciar os testes em setembro, mas eles foram antecipados para julho.

Serão testados dois grupos nos EUA e na Bélgica – um composto por adultos saudáveis ​​com idade entre 18 e 55 anos; outro com pessoas de 65 anos ou mais. Com capacidade para um bilhão de doses, se for aprovada, começará a ser produzida no terceiro trimestre de 2021.

Sanofi / GSK

A vacina desenvolvida em Paris (França) e Brentford (Reino Unido) utiliza a tecnologia de DNA recombinante com a proteína S, encontrada na superfície do Coronavírus e da Influenza. A ideia é combinar os componentes e, depois, adicionar um adjuvante, substância que reforça a resposta do sistema imunológico e contribui para a produção em alta escala. A previsão é que os primeiros testes em humanos iniciem no quarto trimestre de 2020. Se aprovada, a vacina começará a ser produzida no segundo semestre de 2021, com capacidade para 100 a 600 milhões de doses.

Vacina brasileira

Também há uma vacina brasileira na corrida. Desenvolvida pelo Instituto do Coração (InCor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), já começou a ser testada em camundongos.

Neste estudo é usada a proteína spike de vírus semelhantes ao Coronavírus. Ela pode ser eficaz, pois essa proteína se conecta facilmente com as células receptoras do organismo humano, mas, como não há o vírus da Covid-19 na composição, não causa a doença. Ainda não há previsão de quando começará a ser produzida caso aprovada.

Referências

 

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com informações da Organização Mundial da Saúde, Morgan Stanley, Poder 360, Veja, Valor Investe, GSK, Uol. – acesso em 26/06/2020

 

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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