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Conheça as vantagens da terapia ocupacional para crianças

O papel do terapeuta ocupacional é trabalhar a autonomia das pessoas de forma mais prática, utilizando situações do dia a dia para melhorar algumas habilidades. Confira tudo o que você precisa saber sobre essa terapia no GNDI.

Saúde e Bem-Estar

29 de Junho de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Conheça as vantagens da terapia ocupacional para crianças

Saúde e Bem-Estar -

Algumas atividades do cotidiano podem ser triviais e corriqueiras para a maioria das pessoas; mas, para outras, pode ser um grande desafio. Quem sofre com alguns transtornos mentais ou limitações físicas pode sentir dificuldades para realizar ações de autocuidado, sociabilidade, aprendizado e muito mais. E é aí que entra o papel do terapeuta ocupacional, profissional graduado em Terapia Ocupacional, que trabalha a autonomia das pessoas de forma mais prática, utilizando situações do dia a dia para melhorar algumas habilidades.

 
 

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Afinal, o que a terapia ocupacional faz?

“A Terapia Ocupacional atua em diversas áreas para prevenir e tratar pessoas com quaisquer comprometimentos que afetem nas Atividades de Vida Diária (AVDs) – podem ser cognitivos, psicomotores ou socioemocionais; ter origens congênitas, traumáticas ou adquiridas”, explica Sarah Holanda Gonçales, terapeuta ocupacional do Grupo NotreDame Intermédica. Ela explica que as “AVDs” são atividades relacionadas ao autocuidado e podem ser divididas em alimentação, higiene, vestuário e mobilidade. “Sem essas funções nos tornamos dependentes de outras pessoas ou recursos”.

Nesse sentido, a função do terapeuta é avaliar o paciente para identificar essas questões, e, assim, “intervir buscando o maior nível de independência, seja qual for seu caso”. A ideia é trabalhar de forma multidisciplinar e criar estratégias para ajudar o paciente a ser cada vez mais independente e aprender a viver com qualidade de vida, mesmo com limitações.

Atendimento infantil

Quando o assunto é atendimento infantil, a abordagem vem de forma lúdica: “brincar é a principal atividade da criança. Por isso, trabalhamos por meio de atividades, jogos e brincadeiras estruturadas para alcançar os objetivos e as habilidades necessárias de acordo com as etapas do desenvolvimento infantil”, comenta Sarah.

A especialista deu o exemplo de uma criança com Transtorno Opositor Desafiador (TOD), que possui dificuldades para respeitar regras, comportamentos agressivos e tem tendência a desafiar os pais. Para desenvolver algumas habilidades, a terapia ocupacional promove jogos com a necessidade de troca de turno, para que a criança aprenda a esperar a vez de cada um, respeitar regras e controlar as frustrações ao perder. “Podemos, também, entrar com rotinas de recompensa e o método ABA (Applied Behavior Analysis, ou, em português: Análise do Comportamento Aplicada)”.

Esse método ABA trabalha “com condicionamento e reforço de comportamentos, transformando os inadequados em adequados, manejando até a criança adquirir habilidades”. Embora o especialista dessa abordagem seja o psicólogo, todos os terapeutas que trabalham com a criança devem trazer o método para as sessões, pois é necessário dar continuidade para que haja resultados.

Para quem é indicado?

A terapia ocupacional é indicada para todas as crianças que tenham algum tipo de limitação física ou transtorno psicossocial. Os mais comuns são Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor, dificuldades na escola, síndromes genéticas ou lesões adquiridas, depressão e ansiedade. “O importante é sempre procurar um profissional para avaliar o caso se perceber alterações ou atrasos no desenvolvimento da criança”.

Uma forma de identificar que algo está errado é analisando como a criança se diverte. “O brincar da criança atípica apresenta características específicas que se dão pelas limitações causadas pelo próprio transtorno – cognitivas, sensoriais, sociais, comportamentais. Quando ocorrem interferências no ‘brincar’ causados por estas problemáticas, o desenvolvimento neuropsicomotor da criança pode ser afetado”.

Benefícios

A terapia ocupacional pode contribuir com recursos específicos, como estimulação e integração sensorial, treino das atividades de vida diária, estímulo do brincar social e funcional. Isso tem como finalidade promover a autonomia e independência, reduzir transtornos sensoriais – como, por exemplo, no caso de TEA – e ainda melhorar a interação social. Tudo isso para que o paciente possa aprender a viver com mais qualidade de vida.

Núcleo de Terapias Integradas ABC

Para tratar de diversos transtornos do desenvolvimento infantil em crianças e adolescentes, o Grupo NotreDame Intermédica dispõe o Núcleo de Terapias Integradas ABC, localizado em São Bernardo do Campo, em São Paulo. A Unidade tem a premissa de oferecer atendimento multidisciplinar e conta com psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

“Ao dar início nos atendimentos, o primeiro passo é a criação de vínculo com a criança, em que já podemos estimular a interação social e o brincar livre e funcional. Nas atividades direcionadas com um objetivo terapêutico, não deixamos de usar o lúdico, sendo o diferencial da terapia ocupacional”, explica Sarah. “Cada caso é único e demanda atenção total das terapeutas responsáveis”.

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com colaboração da terapeuta ocupacional do GNDI, Sarah Holanda Gonçales, e com informações do site do Dr. Dráuzio Varella. - acesso em 16/06/2021.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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