A doença pode ser diagnosticada com o auxílio do histórico clínico do paciente e com exames laboratoriais, eletrocardiograma e exames de imagens. “A imagem fica alterada e lembra um halter ou Takotsubo – armadilha utilizada no Japão para pegar polvo”, descreve Dr. Moraes. Como o ventrículo esquerdo não contrai de forma correta durante a síndrome, aparece uma mancha de ponta a ponta nos exames, dando a impressão de que o coração está partido.
O tratamento é bem parecido com aquele usado para infarto no miocárdio: betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), diuréticos e medicamentos para controlar estresse. Em alguns casos, técnicas de meditação e relaxamento podem ajudar, já que a doença é desencadeada por fatores psicológicos.
Ninguém está imune: a doença pode atingir pessoas de todas as idades. No entanto, mulheres na pós-menopausa compõem 90% dos casos. A queda do estrogênio, hormônio que protege a camada interna dos vasos, é um dos principais motivos apontados por pesquisadores. Há ainda mais riscos para idosos, portadores de doenças psiquiátricas e neurológicas.