Os tratamentos para leucemia variam de acordo com a forma da doença, mas todos os tratamentos têm o mesmo objetivo: destruir as células doentes para que a medula volte a produzir células saudáveis.
Em geral, as leucemias agudas são tratadas com quimioterapias e podem precisar de um transplante de medula óssea. O tratamento é feito em duas etapas: na primeira fase o objetivo é fazer a doença entrar em remissão completa – quando a doença não é encontrada nos exames. Ainda assim, é possível que o paciente tenha células leucêmicas indetectáveis, chamadas de doença residual. Por isso, o tratamento continua garantindo que o paciente não tenha uma recaída da doença (recidiva).
A segunda parte dos tratamentos varia de acordo com o diagnóstico inicial de cada paciente. Na leucemia linfocítica aguda, é normal que uma terceira etapa do tratamento aconteça. Ela é chamada de manutenção e é composta por medicações mais leves que devem ser usadas de forma contínua. Em leucemias crônicas, é possível que o tratamento seja feito sem o uso da quimioterapia e, nesses casos, o paciente pode fazer uso de imunoterapias e outras medicações mais específicas. Vale ressaltar que o tratamento é pensado para cada paciente respeitando outros aspectos clínicos como idade, doenças pré-existentes e tolerância a determinadas medicações.