O sol produz os raios ultravioletas UVA e UVB que, em demasia, causam danos à saúde. Eles penetram profundamente na pele, podem provocar alterações nas células e têm efeito cumulativo. Ou seja, a exposição durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumentam o risco de problemas na pele na fase adulta ou na velhice.
A pele é o maior órgão do corpo humano e o que mais sofre com a exposição ao sol em excesso. Veja quais são os principais problemas na pele que o sol pode causar:
Queimaduras na pele – muita exposição ao sol faz a pele ficar mais seca, enrugada e descasca. Embora pareça ser mais espessa, ela fica enfraquecida e, como resultado, ela se machucará mais facilmente.
Envelhecimento precoce da pele - a radiação danifica o DNA das células, aumenta os radicais livres e quebra as fibras elásticas e colágenas. Por isso, a pele fica fotoenvelhecida, ou seja, mais espessa, às vezes amarelada, áspera e manchada, além de ter um maior número de rugas.
Manchas na pele – podem ser escuras ou claras e são uma defesa natural da pele à exposição solar. As manchas escuras podem ser melanoses solares ou manchas senis e surgir em áreas que ficam muito expostas ao sol, tais como: face, mãos, braços, colo e ombros. Já as manchas brancas aparecem quando há ação acumulativa da radiação solar de forma prolongada e repetida ao longo da vida.
Câncer de pele – pode começar como uma mancha ou pinta e a exposição solar excessiva é o principal fator de risco. As pessoas que tomam sol de forma prolongada e frequente tem maior risco de desenvolver a doença, principalmente aquelas de pele, cabelo e olhos claros. No Brasil, o
câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer mais comum.
Acne solar - atinge principalmente o rosto, o pescoço, os ombros, o tórax e as costas. Ela se manifesta na forma de pequenas bolinhas avermelhadas e duras. É provocada pela mistura da oleosidade maior da pele com sudorese, uso do filtro solar e da própria radiação do sol.