O tempo de tratamento depende da doença que causou o atraso do desenvolvimento. Algumas pessoas sairão reabilitadas para uma vida adulta sem perda da qualidade de vida; outras, ainda, terão algumas dificuldades e vão precisar de mais tempo de terapia. “Independentemente do que está causando, se existe um atraso, o paciente precisa ir para a reabilitação, tem que ir para a fisioterapia”, indica a neurologista.
Para dra. Gabriela Gaia, psiquiatra do Núcleo de Terapias Integrativas ABC, do Grupo NotreDame Intermédica, as intervenções precoces servem para diminuir a gravidade do atraso. “Às vezes, eu posso não ter a certeza do diagnóstico, mas se observo algum atraso ou dificuldade em alguma área do desenvolvimento, a orientação sempre será intervenção”, explica.
No caso do atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, a equipe multidisciplinar é fundamental para tratar todos os aspectos. “O psiquiatra, o neuro ou o pediatra direcionarão o tipo de atraso e investigar se pode ser alguma síndrome ou alguma alteração genética. A partir disso, a equipe multidisciplinar auxiliará no que o paciente precisar”, conta a dra. Gabriela. Durante o tratamento, o paciente poderá realizar avaliações com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicológicos, psiquiatras e fisioterapeutas. “É preciso uma equipe bem engajada para entender, realmente, quais estão sendo as dificuldades do paciente naquele momento”.