De acordo com Rosemary, os grupos de maior atenção e que podem precisar de suplementação de vitamina D são idosos com histórico de quedas e fraturas, pessoas com quadro de raquitismo, osteomalácia, osteoporose, fibrose cística, doenças inflamatórias intestinais, doença de Crohn, insuficiência renal ou hepática e hipoparatireoidismo, obesos, gestantes, lactentes e pós-bariátricos. “Também devemos ficar atentos ao uso de alguns medicamentos (como anticonvulsivantes, glicocorticoides, antifúngicos, antirretrovirais, colestiamina e orlistate) e a presença de doenças (como granulomatomas e linfomas), que podem interferir no metabolismo da vitamina D”, acrescenta.
O ideal é que a suplementação seja realizada conforme prescrição e orientação de profissionais de saúde que tenham competência para fazer uma avaliação criteriosa e individualizada do paciente. Diante da vasta oferta do mercado, o profissional também precisa orientar sobre a escolha de um suplemento de boa qualidade.
Rosemary destaca que é notável que estamos vivenciando um aumento de casos de hipovitaminose, inclusive em países tropicais como o Brasil; e que a pandemia da Covid-19 trouxe mais preocupação nesse sentindo, pois as pessoas passam mais tempo reclusas em casa e sem contato com o sol. “Sabemos da importância da vitamina D para o sistema imunológico, porém, isso não pode ser desculpa para o uso de suplementação de forma indiscriminada e sem orientação. É importante a conscientização de que o excesso de vitamina D também pode ser danoso à saúde”, finaliza a nutricionista.