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Soluço persistente: causas e riscos

Saúde e Bem-Estar

28 de Outubro de 2025

Mulher com a mão no pescoço e tomando água com os olhos fechados

Quando se preocupar com soluço? Saiba as causas, riscos e como agir


    O soluço é um reflexo natural do corpo e, na maioria das vezes, desaparece em poucos minutos. No entanto, quando se torna persistente ou frequente, é indicativo de algo mais sério e precisa de atenção médica.

Aqui, vamos explicar o que é o soluço, como ele acontece, quais fatores o desencadeiam, quando ele representa um sinal de alerta, quais exames podem ser necessários e como tratá-lo de forma eficaz.

O que é o soluço e por que ele acontece?


O soluço é resultado de uma contração involuntária do diafragma, músculo do sistema respiratório, seguida pelo fechamento rápido da glote. Sua origem e duração variam e devem ser observadas com atenção.

Entendendo o mecanismo do soluço: diafragma e nervo frênico


    O diafragma é um músculo essencial para a respiração, e sua contração involuntária é o que causa o soluço. Essa contração é seguida pelo fechamento da glote, a abertura da laringe, produzindo seu som característico. Esse processo é desencadeado por uma irritação no nervo frênico, que controla o diafragma.

Soluços ocasionais x soluços persistentes


A maioria dos soluços é ocasional e de curta duração. Geralmente estão relacionados a hábitos simples, como comer rápido ou ingerir bebidas gasosas. No entanto, existem soluços persistentes, que duram mais de 48 horas e indicam que algo está errado. Eles costumam estar associados à irritação contínua do nervo frênico, causada por doenças gastrointestinais ou condições neurológicas.

Quais são as causas mais comuns do soluço?


    Embora o soluço seja um reflexo do nosso corpo, suas causas são variadas. Na maioria das vezes, elas estão diretamente ligadas ao nosso estilo de vida e reações a estímulos externos.

Hábitos alimentares e bebidas gasosas


    A alimentação é um gatilho comum para o soluço. Consumir grandes quantidades de comida rapidamente ou ingerir bebidas com gás levam o estômago a dilatar, gerando pressão no diafragma e irritando o nervo frênico, o que provoca o soluço.
    
A ingestão de alimentos muito quentes ou apimentados também tem esse efeito, irritando o esôfago e o diafragma. A ingestão de álcool, por sua vez, além de dilatar o estômago, afeta o sistema nervoso, o que contribui para o soluço.

Mudanças bruscas na temperatura corporal


Uma alteração repentina na temperatura corporal é uma causa comum para o surgimento do soluço. Essa mudança provoca um choque térmico que afeta os nervos ligados ao diafragma, desencadeando o soluço como reação involuntária do corpo.

Beber algo gelado rapidamente, tomar um banho frio ou se expor a uma corrente de ar após um momento de muito calor são exemplos de situações que ativam o nervo frênico.

Causas emocionais: estresse e ansiedade


O estado emocional também influencia esse processo. Situações de estresse, ansiedade e até um susto provocam o soluço, já que o sistema nervoso autônomo, responsável por controlar a respiração, é ativado nessas circunstâncias.

O estresse e a ansiedade aumentam a tensão corporal e alteram o ritmo respiratório, o que irrita o nervo frênico e o diafragma, desencadeando o soluço.

Quando o soluço pode ser um sinal de alerta?


    Geralmente, o soluço é passageiro e não causa preocupação. Mas, quando persiste, é importante ficar atento. Em alguns casos, ele representa um sintoma de outro problema de saúde. A duração e a frequência são os principais indicadores para buscar ajuda médica.

Soluços persistentes: o que caracteriza um problema?


Quando dura mais de 48 horas, o soluço deixa de ser inofensivo e passa a ser classificado como persistente, e passa a requerer investigação médica. A presença de outros sintomas, como dificuldade para dormir, perda de apetite, dor abdominal ou dores de cabeça, reforça essa necessidade de atenção. 

A repetição constante interfere na alimentação, no sono e na qualidade de vida, podendo indicar distúrbios que precisam de diagnóstico clínico.

Soluços e doenças associadas: problemas neurológicos, gastrointestinais e cardíacos


O soluço persistente é um sintoma comum em várias condições médicas, que afetam diferentes sistemas do corpo. No sistema neurológico, indica lesões cerebrais, acidentes vasculares cerebrais (AVC), hemorragias ou tumores, condições que afetam os centros nervosos que controlam o diafragma. Já no sistema gastrointestinal, aponta problemas como refluxo gastroesofágico, úlceras, inflamações ou tumores no esôfago e estômago, que irritam o diafragma ou o nervo frênico.

E ainda que menos comum, é possível que estejam associados a condições cardíacas, como infarto do miocárdio ou pericardite, que irritam o diafragma devido à proximidade anatômica.

Quais exames podem ser necessários para investigar soluços persistentes?


    Quando o soluço não passa, é necessário realizar uma avaliação médica. O objetivo é entender a causa e direcionar o tratamento adequado, evitando complicações.

Avaliação médica e testes iniciais


    O primeiro passo é uma consulta com um clínico geral, que avalia quando o soluço começou, qual a frequência e se há outros sintomas associados. Exames básicos de sangue, eletrocardiograma e imagem abdominal (como raio-x ou ultrassonografia) costumam ser solicitados neste momento.

Exames mais detalhados para casos específicos


Se os exames iniciais não revelarem a causa, o médico solicita avaliações mais específicas. Para investigar problemas gastrointestinais, são indicadas a endoscopia digestiva alta ou a pHmetria esofágica. Em casos de suspeita neurológica, exames de imagem como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, do cérebro e da coluna cervical, ajudam a identificar lesões ou tumores. A escolha dos testes varia de acordo com os sintomas apresentados e o histórico do paciente.

Como aliviar ou tratar o soluço?


    Para o soluço ocasional, o alívio é rápido e pode ser feito por meio de técnicas simples. No entanto, para soluços persistentes, o tratamento exige intervenção médica.

Técnicas caseiras para interromper o soluço ocasional


    Os soluços ocasionais costumam parar com estímulos respiratórios e nervosos. Prender a respiração por alguns segundos, beber água gelada devagar, levar um susto ou engolir açúcar seco são estratégias que funcionam para muitas pessoas. Essas ações ajudam a reequilibrar o nervo vago, interrompendo o soluço.

Tratamentos médicos para soluços persistentes


Em casos de soluço persistente, o tratamento depende da causa identificada. Medicamentos como metoclopramida, baclofeno e clorpromazina são algumas opções prescritas por profissionais para relaxar o diafragma e acalmar os nervos, ajudando a controlar os espasmos. Já quando a origem é neurológica ou gástrica, o cuidado envolve outras especialidades médicas, como neurologia ou gastroenterologia, para tratar o problema de forma específica.

A importância de um plano de saúde para tratar soluços persistentes


    Em alguns casos, o soluço persistente requer uma equipe de especialistas e uma série de exames para ser tratado. Ter um plano de saúde garante que a investigação e os cuidados sejam realizados de forma mais rápida.

Acesso a especialistas em diferentes áreas da saúde


    A investigação da causa de soluço persistente envolve profissionais de diferentes áreas, como gastroenterologistas, neurologistas e até cardiologistas. Um plano de saúde oferece acesso a uma ampla rede de especialistas, facilitando a consulta com o profissional certo e evitando a demora no diagnóstico e tratamento.

Realização de exames e tratamentos sem preocupações financeiras


    Os exames necessários para investigar causas menos óbvias de um soluço persistente, como distúrbios neurológicos ou cardiovasculares, costumam ser caros. Nessas horas, contar com um plano de saúde faz a diferença, uma vez que se tem acesso aos cuidados necessários garantido, sem gerar impacto no orçamento. Ele oferece segurança durante o tratamento, permitindo que o paciente se concentre no tratamento, sem preocupações financeiras.

Quando procurar um médico por causa de soluços?


    Nem sempre o soluço é apenas um incômodo passageiro. Em alguns casos, ele indica que algo não vai bem no organismo. Saber identificar o momento certo de buscar atendimento é fundamental para evitar atrasos no diagnóstico.

Duração e frequência: quando o soluço deixa de ser normal


    Soluços que duram mais de 48 horas ou que surgem com frequência, sem causa aparente, devem ser investigados. Nessa situação, o corpo dá sinais de que há uma condição subjacente que precisa de atenção médica.
    
Mesmo quando não há dor envolvida, a repetição constante ou a duração prolongada pode prejudicar o sono, a alimentação e a qualidade de vida.

Outros sintomas associados que exigem atenção


    Além da duração e frequência, a presença de outros sintomas em conjunto com o soluço é um sinal para procurar um médico. Sinais como dor abdominal, dor no peito, dificuldade para engolir, perda de peso inexplicável, febre, fraqueza, dormência ou alterações na fala e visão, quando acompanhados de soluços persistentes, podem indicar uma condição médica mais séria.
    
A presença desses sintomas adicionais ajuda a direcionar a investigação para sistemas específicos do corpo, como o gastrointestinal, neurológico ou cardíaco, e exige atenção médica imediata.

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