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Tratamento de doenças neurológicas com especialista

Saúde e Bem-Estar

4 de Junho de 2025

Raio x de cérebro

7 Doenças neurológicas mais comuns e como o Neurologista pode ajudar

As doenças neurológicas afetam o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos, impactando funções vitais como memória, movimento, sensações e até o humor. Algumas dessas condições são progressivas e silenciosas, dificultando o diagnóstico precoce e, por isso, exigem atenção constante.

Neste artigo, você vai conhecer as 7 doenças neurológicas mais comuns, entender como o neurologista atua desde o diagnóstico até o acompanhamento contínuo e descobrir quais sinais não devem ser ignorados.

O que são doenças neurológicas?

As doenças neurológicas afetam o sistema nervoso, comprometendo funções como memória, movimento e linguagem. Elas podem ter diferentes origens e exigem acompanhamento especializado para diagnóstico e tratamento adequados.

Diferença entre doenças neurológicas agudas e crônicas

As doenças neurológicas são classificadas em agudas ou crônicas. As doenças do primeiro grupo surgem repentinamente, têm curta duração, em geral, e podem ser curadas. As do segundo, por outro lado, se desenvolvem gradualmente e duram por um longo período, muitas vezes por toda a vida, mas podem ser controladas.

Como um Neurologista pode auxiliar no tratamento e prevenção de doenças neurológicas

O neurologista é o médico especializado em cuidar de doenças que afetam o sistema nervoso. Ele solicita exames, orienta mudanças no estilo de vida e acompanha o progresso do paciente, além de identificar sinais precoces, prevenindo complicações futuras.

7 doenças neurológicas mais comuns

Existem inúmeras doenças neurológicas, sendo algumas das mais frequentes Acidente Vascular Cerebral (AVC), a doença de Alzheimer, a epilepsia, a enxaqueca crônica, a doença de Parkinson e a esclerose múltipla. Aqui explicaremos seus sintomas comuns e formas de tratamento.

1. Acidente vascular cerebral (AVC)

O AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, impedindo que o tecido cerebral receba oxigênio e nutrientes. Essa falta de suprimento sanguíneo causa danos cerebrais severos em pouco tempo.

O que é AVC e quais são os tipos (isquêmico e hemorrágico)

O AVC acontece quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido ou reduzido e tem dois principais tipos: o isquêmico e o hemorrágico. O primeiro ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro é obstruído, seja por um coágulo (trombose) ou por um fragmento de coágulo na corrente sanguínea (embolia). O segundo, por sua vez, acontece devido ao rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, que causa sangramento interno. 

Sintomas de alerta e fatores de risco

Os sintomas de alerta podem aparecer em forma de dormência ou fraqueza repentina de um lado do corpo, dificuldade para falar, visão embaçada, tontura, perda de equilíbrio, e dor de cabeça intensa. Fatores como hipertensão, colesterol alto, tabagismo, diabetes, histórico familiar e sedentarismo aumentam os riscos de um AVC.

Tratamento e reabilitação

O tratamento varia de acordo com o tipo. O AVC isquêmico é tratado com medicamentos trombolíticos ou com procedimentos endovasculares. Já o tratamento mais indicado para o hemorrágico é uma cirurgia para estancar o sangramento e reduzir a pressão no cérebro.

A reabilitação envolve fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento neurológico para recuperar funções afetadas e melhorar a qualidade de vida.

2. Doença de Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que compromete a memória, linguagem, orientação e outras funções cognitivas. Afeta principalmente pessoas idosas e altera a estrutura cerebral, causando perda de neurônios e conexões.

Como o Alzheimer afeta a memória e o funcionamento cognitivo

No Alzheimer, ocorre um acúmulo anormal de proteínas no cérebro, que danificam e destroem os neurônios. Isso leva à perda progressiva da memória, dificuldades de linguagem, desorientação espacial e temporal, problemas de raciocínio e tomada de decisões, e alterações no comportamento e humor.

Sintomas iniciais e progressão da doença de Alzheimer

No início, os sintomas aparecem como esquecimentos frequentes, dificuldades para realizar tarefas simples e mudanças de personalidade. Com o tempo, há piora do quadro, com confusão mental, perda de memória remota, dificuldades de linguagem, desorientação espacial e temporal, levando à dependência total.

Tratamentos disponíveis e qualidade de vida

Atualmente, não há cura para o Alzheimer, mas existem tratamentos que controlam os sintomas. Medicamentos podem ser prescritos para tentar retardar a progressão de sintomas cognitivos e para tratar problemas comportamentais.

Abordagens como terapia ocupacional, fisioterapia e estimulação cognitiva também são importantes para manter a funcionalidade.

3. Epilepsia

A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico, que se caracteriza por crises epilépticas recorrentes, que são descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro.

O que são crises epilépticas e seus diferentes tipos

As crises epilépticas variam em sua manifestação, dependendo da área do cérebro afetada. Englobam desde curtos lapsos de consciência (crises de ausência) até convulsões generalizadas, com perda de consciência e movimentos involuntários do corpo.

A classificação das crises leva em conta se a crise tem início focal (em uma área específica) ou generalizado (afetando todo o cérebro).

Diagnóstico e exames necessários

O diagnóstico da epilepsia é feito com base no histórico clínico do paciente e exames como o eletroencefalograma (EEG), que registra a atividade do cérebro e ajuda a identificar padrões anormais sugestivos da do doença, e a ressonância magnética, para identificar possíveis causas estruturais.

Tratamento medicamentoso e cirúrgico da epilepsia 

O tratamento mais comum é com o uso de medicamentos anticonvulsivantes, para ajudar a controlar as crises.

Em casos resistentes, quando as crises não são controladas com medicamentos, a cirurgia pode ser uma opção para remover a área do cérebro onde as crises se originam ou para implantar dispositivos de neuromodulação.

4. Enxaqueca crônica

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça caracterizada por dores latejantes ou pulsáteis, geralmente em um lado da cabeça, que podem ser acompanhadas por náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som.

A enxaqueca crônica ocorre quando a pessoa tem dores de cabeça por 15 ou mais dias por mês, por mais de três meses, e pelo menos oito desses dias preenchem os critérios.

Diferença entre cefaleia comum e enxaqueca

A cefaleia é uma dor de cabeça comum, com dor leve a moderada, que afeta ambos os lados da cabeça, e é passageira. A enxaqueca, por outro lado, é uma dor intensa, latejante, unilateral e que pode vir acompanhada de outros sintomas associados.

Principais gatilhos e formas de prevenção

Diversos fatores desencadeiam crises de enxaqueca, como estresse, alterações hormonais, certos alimentos e bebidas, mudanças no padrão de sono, fatores ambientais e jejum prolongado.

A prevenção da enxaqueca é feita pela identificação e o controle desses gatilhos, além do uso de medicamentos preventivos em casos de enxaqueca frequente ou debilitante.

Opções de tratamento e controle das crises de enxaqueca

Para o tratamento agudo, são utilizados analgésicos comuns e outras medicações específicas para enxaqueca. Já para o tratamento preventivo, é indicado mudanças no estilo de vida e uso medicamentos, além de terapias como biofeedback e terapia cognitivo-comportamental.

5. Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo progressivo que afeta principalmente os neurônios, em uma área do cérebro responsável pela produção de dopamina, que ajuda no controle do movimento. A perda dessas células leva aos sintomas característicos da doença.

Sintomas motores e não motores

Alguns sintomas motores da doença de Parkinson são tremor, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e dificuldade de equilíbrio. A doença também apresenta uma variedade de sintomas não motores, como depressão, ansiedade, alterações no sono, perda do olfato, constipação e problemas cognitivos.

Causas e fatores genético

A causa do Parkinson ainda é desconhecida, mas sabe-se que é essa é uma doença multifatorial, com fatores genéticos e ambientais envolvidos.

Embora a maioria dos casos seja esporádica, mutações em determinados genes foram identificadas como fatores de risco, especialmente em pacientes com histórico familiar da doença.

Tratamentos atuais e qualidade de vida do paciente

Atualmente, não há cura para a doença de Parkinson, mas existem tratamentos com medicamentos (como levodopa) que aliviam os sintomas. Outras medicações podem ser usadas para complementar o tratamento ou abordar sintomas não motores.

Em alguns casos, a estimulação cerebral profunda é uma opção cirúrgica para controlar os tremores e outros sintomas motores. Além disso, terapias de suporte, como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, auxiliam na manutenção da funcionalidade.

6. Esclerose múltipla

A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central. Nela, o sistema imunológico ataca a mielina, a camada protetora dos nervos, causando inflamação e danos, o que interfere na comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo.

O que é esclerose múltipla e como afeta o sistema nervoso central

Na esclerose múltipla, o dano à mielina leva à formação de cicatrizes em várias áreas do sistema nervoso central. A desmielinização, somada à perda dos axônios, estruturas que transmitem impulsos nervosos, resultam em diferentes sintomas neurológicos, dependendo das áreas afetadas.

A doença tem períodos de surtos de novos sintomas ou piora dos existentes, seguidos por períodos de remissão.

Sintomas iniciais e progressão da esclerose múltipla

Os sintomas iniciais da esclerose múltipla incluem fadiga extrema, problemas de visão, dormência ou formigamento, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio e coordenação. A sua progressão é variável, podendo mudar com surtos e remissões ou com progressão constante.

Abordagens terapêuticas e tratamentos

O tratamento da Esclerose Múltipla tem como objetivo controlar os sintomas, prevenir recaídas e retardar a progressão da doença, com um cuidado multidisciplinar. Esta abordagem inclui medicamentos modificadores da doença, para reduzir a atividade inflamatória do sistema imunológico, medicamentos para controlar sintomas específicos, fisioterapia e terapia ocupacional.

7. Neuropatias periféricas

As neuropatias periféricas são danos nos nervos do sistema nervoso periférico, que transmitem informações do cérebro e da medula espinhal para o resto do corpo. Esse dano pode levar a uma variedade de sintomas, dependendo dos nervos afetados.

O que são neuropatias periféricas e quais as causas mais comuns

Neuropatias periféricas são distúrbios que afetam os nervos periféricos, responsáveis por transmitir mensagens entre o sistema nervoso central e o restante do corpo. As suas causas mais comuns são diabetes mellitus, lesões traumáticas, infecções, doenças autoimunes, exposição a toxinas e deficiências vitamínicas.

Sintomas e impactos na mobilidade

A neuropatia periférica se manifesta através de diversos sintomas, que incluem dormência, sensações de choque elétrico, formigamento frequente, fraqueza muscular e sensibilidade ao toque, começando nas extremidades e evoluindo com o tempo. Esses sintomas comprometem a coordenação motora, o equilíbrio, a mobilidade e a capacidade de realizar atividades cotidianas do paciente.

Em alguns casos, ocorrem problemas com o sistema nervoso autônomo, como alterações na pressão arterial, na frequência cardíaca e na função intestinal ou vesical.

Diagnóstico e opções de tratamento da neuropatia periférica

O diagnóstico inclui exames clínicos, eletroneuromiografia (ENMG) e, em alguns casos, biópsia de nervo. Exames de sangue também são realizados para identificar possíveis causas subjacentes.

O tratamento é escolhido conforme a causa da neuropatia e busca aliviar os sintomas e melhorar a função. Isso pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia.

Como o Neurologista pode ajudar no manejo de doenças neurológicas?

O neurologista desempenha um papel importante no manejo das doenças neurológicas, desde o diagnóstico até o desenvolvimento de planos de tratamento e o acompanhamento contínuo dos pacientes.

Diagnóstico e exames neurológicos

O médico neurologista é treinado para realizar um exame neurológico completo, que avalia a função cerebral, dos nervos cranianos, a força muscular, a sensibilidade, os reflexos, a coordenação e a marcha. Ele também solicita e interpreta exames como ressonância magnética, tomografia, eletroencefalograma (EEG) e eletroneuromiografia para auxiliar no diagnóstico.

Tratamento personalizado para cada condição

Cada doença neurológica exige um plano de tratamento específico, que será desenvolvido pelo médico neurologista de forma individual para cada paciente, após uma avaliação detalhada das causas e sintomas. Essa abordagem personalizada considera as particularidades de cada condição, garantindo que o tratamento seja efetivo.

Importância do acompanhamento regular do Neuro

O acompanhamento contínuo com o neurologista permite monitorar a progressão da doença, ajustar o tratamento conforme necessário, gerenciar os sintomas e prevenir complicações.

O médico ajusta as medicações, acompanha os efeitos colaterais, indica terapias complementares e reabilitação e intervenções cirúrgicas, quando necessário.

Quando procurar um Neurologista?

Identificar os sinais de alerta é essencial para cuidar da saúde neurológica. Entenda quais sintomas merecem atenção e descubra quando procurar a avaliação de um especialista para garantir um diagnóstico preciso e cuidados adequados.

Sinais de alerta para doenças neurológicas

Reconhecer os sinais que indicam um problema neurológico é fundamental para buscar ajuda médica o mais rápido possível. Alguns sintomas podem ser temporários, mas outros exigem avaliação para um diagnóstico preciso e intervenção adequada.

Alguns sinais que devem ser levados a sério são: dores de cabeça frequentes ou intensas, perda de memória, formigamentos ou dormência, dificuldades para andar ou manter o equilíbrio, crises convulsivas, tremores e alterações repentinas na fala ou visão.

Frequência ideal de consultas preventivas

Para pessoas saudáveis, sem histórico familiar de doenças neurológicas, uma consulta anual é suficiente como forma de prevenção. Já em casos de histórico familiar, presença de sintomas leves ou doenças associadas, o acompanhamento deve ser mais frequente, podendo variar entre consultas semestrais ou trimestrais, conforme orientação médica.

Exames recomendados para diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce de doenças neurológicas melhora o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes. Exames como ressonância magnética, eletroencefalograma, tomografia computadorizada e eletroneuromiografia são solicitados pelo neurologista conforme os sintomas apresentados, para detectar alterações no sistema nervoso ainda em estágios iniciais, facilitando o tratamento.

A importância do plano de saúde no tratamento neurológico

O tratamento neurológico envolve consultas frequentes, exames especializados e acompanhamento com diferentes profissionais. Ter um plano de saúde facilita o acesso contínuo e de qualidade, garantindo um suporte mais completo ao paciente com condições neurológicas.

Cobertura de consultas e exames especializados

Os planos da Hapvida garantem cobertura para consultas com neurologistas, ressonância magnética, tomografia computadorizada, eletroencefalograma, entre outros exames neurológicos essenciais.

Benefícios do acompanhamento multidisciplinar

Em casos de doenças neurológicas, uma abordagem multidisciplinar é necessária para a recuperação e melhoria da qualidade de vida do paciente. Pensando nisso, a Hapvida oferece um cuidado integrado, que vai além do atendimento neurológico, e inclui suporte especializado em fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional.

Esse acompanhamento coordenado e humanizado é fundamental no tratamento de condições crônicas, promovendo o bem-estar e a autonomia do paciente.

Como um plano de saúde pode facilitar o tratamento contínuo com um Neurologista

Um plano de saúde como os da Hapvida facilita o tratamento contínuo com um neurologista ao oferecer acesso a uma rede integrada de cuidados. Com agilidade no agendamento de consultas, exames especializados e acompanhamento multidisciplinar, o paciente conta com suporte completo para condições neurológicas, desde diagnósticos precisos até tratamentos personalizados. 

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