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Vasectomia: como é feito e pode ser revertido?

Vasectomia: como é feito e pode ser revertido?

Saúde e Bem-Estar

23 de Novembro de 2016

Vasectomia: como é feito e pode ser revertido?

Saúde e Bem-Estar -

Muitos homens ainda têm medo de fazer uma vasectomia. Mas, na verdade, o procedimento é simples, seguro e rápido. Outra boa notícia é que a vasectomia é reversível por meio de microcirúrgica. Mas, para isso, é importante que você tome a decisão para revertê-la o quanto antes.

A vasectomia pode ser feita em um ambulatório, com uso de anestesia local. Não é necessária a internação. Nesse procedimento, os canais responsáveis por conduzir os espermatozoides são fechados e assim eles não conseguem chegar na uretra e serem ejaculados. A recuperação é rápida e dura cerca de duas semanas. Durante o período, você talvez sinta um leve desconforto e inchaço, que podem ser controlados com medicamentos.

 
 

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A vida sexual muda após a vasectomia?

Após a vasectomia, você ainda terá ereções da mesma forma que antes e produzirá a mesma quantidade de sêmen ao ejacular. A única diferença é que o esperma, que antes era expelido na ejaculação, agora passa a ser reabsorvido pelo organismo. E isso não trará nenhuma complicação de saúde para você.

Mas, é importante avisar que procedimento não é imediato. Isso significa que nas primeiras ejaculações ainda há risco de gravidez, porque o espermatozoide ainda pode ser ejaculado. É aconselhável que o casal continue a usar métodos contraceptivos até ter o resultado negativo no exame do espermograma.

A vasectomia é reversível?

Vários motivos podem levar você escolher reverter a cirurgia. Mas, o quanto antes você tomar essa decisão é melhor. Isso porque na reversão de cirurgias realizadas há menos de três anos, a chance de obtenção de espermatozoides no esperma ejaculado é de 95%, resultando numa taxa de gravidez de 76%.

As chances de gravidez vão diminuindo conforme o tempo vai passando. As chances de ejacular esperma após a reversão de uma vasectomia realizada entre três a oito anos são de 88% e as de gravidez são 53%. Já para cirurgias realizadas entre nove e 14 anos, os números são de 79% e 44%, e para cirurgias de reversão realizadas após 15 anos, os números são de 71% e 30%, respectivamente.

Responsável pelo Conteúdo:

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Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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