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Ostomia: entenda porque esse procedimento é necessário

As pessoas ostomizadas passam por uma cirurgia para criar um novo acesso que possibilite a eliminação de fezes e urina. Saiba mais no GNDI.

Saúde e Bem-Estar

16 de Novembro de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Ostomia: entenda porque esse procedimento é necessário

Saúde e Bem-Estar -

A ostomia é um procedimento cirúrgico realizado no aparelho digestivo ou urinário quando há necessidade de “construir” um novo trajeto para a eliminação da urina ou das fezes. A estoma é o nome da abertura artificial – temporária ou permanente – criada na parede abdominal durante a cirurgia como um novo acesso para a saída da urina ou das fezes.

O procedimento é indicado quando alguma patologia impede que esses resíduos sejam eliminados pelas vias naturais (uretra ou ânus) – geralmente, em decorrência de cânceres, como de reto, intestino, pênis e bexiga. Quando essa intervenção é feita no intestino grosso chama-se colostomia; se for feita para a saída da urina denomina-se urostomia.

Segundo Ricardo Machado de Minas, médico responsável pelas cirurgias coloproctológicas do Grupo NotreDame Intermédica, outra indicação para a ostomia é a necessidade de evitar que a pessoa evacue pelo ânus devido a patologias infecciosas ou traumatismo no períneo. “Nestes casos, a colostomia deve ser temporária até a melhora da infecção ou cicatrização do ferimento”, diz.

Dados da Associação Brasileira de Ostomizados mostram que há aproximadamente 34 mil pessoas ostomizadas no Brasil. Existem duas datas comemorativas para disseminar a conscientização e a visibilidade em torno de quem vive com um estoma: 3 de outubro é o Dia Mundial dos Ostomizados e 16 de novembro é o Dia Nacional dos Ostomizados.

 
 

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Uso da bolsa coletora

Quando é realizada uma estomia, a pessoa perde o controle da saída das fezes ou da urina e, portanto, há a necessidade de colocar uma bolsa plástica para coletar esses resíduos.

“Todas as pessoas ostomizadas precisam utilizar a bolsa coletora durante todo o tempo em que durar a colostomia ou urostomia – ou até indefinidamente se o procedimento for definitivo. A única exceção são pessoas que têm bastante familiaridade e conseguem fechar durante algumas horas a estoma com uma espécie de placa. Isso impede a saída dos gases e fezes por um determinado período, por exemplo, para a prática de esportes ou algum evento social”, explica Ricardo Machado de Minas.

Cuidados em relação à higienização

Os cuidados de higiene são parecidos com o que temos após evacuar. A única diferença está em lavar a bolsa plástica coletora e a pele ao redor dela com água e sabonete líquido ao invés de limpar o ânus e a região perianal.

“Após um período de adaptação da pele ao redor da colostomia ou urostomia e do próprio paciente, a bolsa pode ser trocada a cada 10 a 15 dias. Mas, os cuidados de esvaziamento, lavagem e higiene devem ser contínuos, sempre que necessário no decorrer do dia”, afirma o médico do GNDI.

Acompanhamento da pessoa ostomizada

A rotina do ostomizado é muito variável e vai depender da patologia que causou a necessidade da colostomia ou urostomia, bem como se é temporária ou definitiva. Por exemplo, se foi realizada devido à infecção do períneo, a pessoa deve passar regularmente no médico até a indicação de cirurgia de fechamento. Se for definitiva e a pessoa já tiver se adaptado, os retornos ao médico podem ser feitos a cada três meses.

“A limitação de atividades e qualidade de vida dependem muito de como a pessoa lida com seu estoma. Coragem e determinação são fundamentais, bem como o auxílio e apoio dos familiares e cônjuges. Após um período de adaptação, inúmeras pessoas colostomizadas conseguem ter uma vida plena – social e profissionalmente. É preciso incentivo para que elas busquem ter uma vida normal”, observa Ricardo Machado de Minas.

Rede de apoio

O Grupo NotreDame Intermédica fornece apoio completo às pessoas ostomizadas. Elas são acompanhadas por médico e ainda recebem gratuitamente as bolsas de colostomia e orientação realizada por uma equipe de enfermeiras especializadas em ostomias.

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com colaboração do médico responsável pelas cirurgias coloproctológicas Ricardo Machado de Minas.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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