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Dor no peito: quando se preocupar e o que fazer em casos assim

Sintomas variam, mas em boa parte dos casos é recomendado procurar um serviço de emergência; entenda as características

Saúde e Bem-Estar

5 de Novembro de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Dor no peito: quando se preocupar e o que fazer em casos assim

Saúde e Bem-Estar -

Dor no peito pode representar inúmeras patologias, porém as mais graves não podem ser negligenciadas. Entre elas podemos citar: infarto agudo do miocárdio, disseção aórtica, tromboembolismo pulmonar e ruptura do esôfago.

“Aqui, temos que levar em conta alguns dados importantes, como a característica da dor, comorbidades que o indivíduo possua e/ou doença crônicas existentes. A idade, é claro, também é um fator de risco”, afirma o Dr. Tiago B. da Silveira, cardiologista do Hospital do Coração de Balneário Camboriú, do Grupo NotreDame Intermédica.

 
 

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Características da dor preocupante

Existem algumas situações em que a dor torácica pode representar problemas mais graves. Nos casos abaixo, o Dr. Silveira recomenda a procura imediata de um profissional para avaliação aprofundada:

  • Sentir pressão, aperto ou dor no peito repentina e intensa;
  • A dor no peito irradiar para a mandíbula, braço esquerdo ou entre as escápulas;
  • Apresentar náusea, tontura, suor, taquicardia ou dificuldade respiratória;
  • Se souber que tem angina e a dor no peito se intensificar de repente, ou se a dor for causada por atividades mais leves ou durar mais do que o usual;
  • Sintomas de angina ocorrerem quando você estiver em repouso;
  • Dor repentina e aguda no peito, com dificuldade para respirar, principalmente depois de uma viagem longa, de um período de cama (por exemplo, após uma cirurgia) ou de outra falta de movimentação, principalmente se uma perna estiver inchada ou mais inchada do que a outra (isso poderia ser um coágulo sanguíneo);
  • Ser mais um peso ou uma forte sensação de aperto no peito do que uma propriamente uma dor (é muito comum o paciente descrever a dor encostando o punho fechado em frente ao peito, para mostrar que a dor é em aperto);
  • Ser desencadeado por esforço físico ou estresse emocional;
  • Ser uma dor difusa no lado esquerdo e centro do tórax, frequentemente com irradiação para braço esquerdo, costas e/ou pescoço;
  • Vir acompanhada de suores, falta de ar, palidez ou hipotensão;
  • Vir acompanhada de palpitações;
  • Dor que dura vários minutos;
  • Dor que não cede aos analgésicos comuns;
  • Um sinal de extrema gravidade: perda de consciência após o início da dor torácica.
Alerta sobre idade

Após os 40 anos, a incidência de doença arterial coronariana, responsável pelo infarto aumenta em ambos os sexos. Entre as mulheres, a questão aumenta principalmente após a menopausa, explica o Dr. Silveira.

“A doença cardiovascular mais prevalente é a hipertensão arterial sistêmica cuja incidência aumenta com a idade”, explica Silveira. “Porém, a doença coronariana crônica é a grande vilã: o risco dela aumenta com a idade e entre os pacientes com mais doenças crônicas consideradas como fatores de risco para o coração”.

Fatores de risco

Quanto aos fatores de risco, os principais são, nessa ordem: hipertensão arterial; diabetes; colesterol alto; sedentarismo; obesidade; tabagismo; estresse, ansiedade e depressão; e história de infarto na família precoce.

O que fazer

Diante de uma dor no peito com as características citadas anteriormente, o mais importante é procurar um serviço de emergência o quanto antes.

Referências

Fonte: Dr. Tiago B. da Silveira, cardiologista do Hospital do Coração de Balneário Camboriú, do Grupo NotreDame Intermédica.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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