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Tudo o que você precisa saber sobre aleitamento materno

A amamentação traz diversos benefícios para a mãe e o bebê: logo nas primeiras horas de vida, o ato auxilia a diminuir o risco de hemorragia materna e ainda estimula a produção de leite.

Saúde e Bem-Estar

26 de Agosto de 2020

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Tudo o que você precisa saber sobre aleitamento materno

Saúde e Bem-Estar Você Sabia? -

A amamentação traz diversos benefícios para a mãe e o bebê: logo nas primeiras horas de vida, o ato auxilia a diminuir o risco de hemorragia materna e ainda estimula a produção de leite. ""Bebês alimentados com leite materno são mais bem nutridos e raramente desenvolvem algum tipo de alergia. Eles também têm menos chances de obesidade e sobrecarga renal. Além disso, o hábito contribui para o desenvolvimento orofacial"", explica Ana Carolina A. Lopes, enfermeira na Medicina Preventiva do Grupo NotreDame Intermédica.

O poder do leite materno é tão forte que o colostro – líquido amarelado e cremoso liberado nos primeiros dias após o parto – é considerado por muitos como a primeira vacina que o ser humano recebe. Sabe-se que crianças que não são amamentadas apresentam maior risco de diarreia e doenças respiratórias e, por estes e outros motivos, o Ministério da Saúde recomenda o leite materno como o único alimento de bebês nos seis primeiros meses de vida. Para promover esse hábito tão importante para a saúde de mães e recém-nascidos, foi criado o Agosto Dourado – uma forma de chamar a atenção sobre o tema, concentrando em um mês as ações de conscientização para incentivar o aleitamento materno.

 
 

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Importância do aleitamento materno

"O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para a redução da morbimortalidade infantil", afirma a enfermeira. Considerado o ""padrão ouro"", o leite materno contém diversos componentes essenciais para a saúde de recém-nascidos, como lipídios, proteína, açúcares, enzimas, vitaminas e minerais. Com uma forte concentração de aminoácidos, esse alimento atua também no desenvolvimento do sistema nervoso central.

Segundo a especialista, além de todos os benefícios já conhecidos, as mamas apresentam capacidade de adaptação em situações não habituais. Na gravidez de gêmeos, a produção de leite aumenta proporcionalmente e, em caso de parto prematuro, o leite materno se modifica conforme as necessidades do bebê, aumentando a concentração de proteínas, gorduras e imunoglobulinas.

A amamentação também traz benefícios para a saúde da mãe, auxiliando na perda de peso após o parto e reduzindo o risco de câncer de mama!

Amamentação do jeito certo

Para facilitar a amamentação, a enfermeira dá algumas orientações que podem diminuir lesões:

- A boquinha do bebê deve estar bem aberta para abocanhar não apenas o mamilo, mas quase toda a aréola. Os lábios devem estar virados para fora, como se fosse ""boquinha de peixe"".

- O queixo deve encostar no seio e o corpo do bebê deve estar totalmente virado para o corpo da mãe.

- A bochecha enche quando o bebê suga o leite, mas quando ele começa a fazer muito barulho, como se estivesse mandando beijo, o jeito está incorreto e pode causar lesões no mamilo.

Situações que requerem maior cuidado na amamentação

Por mais importante que seja esse ato, algumas mães podem ter mais dificuldade para amamentar. ""Dependendo da técnica utilizada, cirurgias anteriores na mama, como redução e prótese de silicone, podem dificultar a amamentação"", explica Ana Carolina.

São raras as situações em que o aleitamento materno é contraindicado, pois o benefício supera eventuais riscos para o recém-nascido. Mulheres portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) não podem amamentar, pois há risco de transmissão do vírus por meio do próprio leite ou de lesões mamilares. Existem outras doenças infecciosas que podem causar risco ao bebê e os casos precisam ser avaliados individualmente como, por exemplo, tuberculose, herpes vírus, sarampo e hepatite C.

É importante ressaltar que a infecção aguda por SARS-COVID-2 não contraindica a amamentação, mas há a necessidade de higienização das mãos e das mamas antes da amamentação e uso de máscara durante todo período de isolamento social (14 dias).

Alguns medicamentos podem ser liberados com o leite e causar efeitos adversos no recém-nascido. Portanto, a prescrição de medicamentos deve ser criteriosa e sempre considerando a opção mais segura.

Doação de leite materno

Para ajudar bebês que estão internados e que não podem receber leite da mãe, existem os bancos de leite. Toda mulher saudável que amamenta pode ser doadora, contanto que não sejam portadoras de doenças infectocontagiosas e que não façam uso de medicação que contraindica a amamentação. As doações podem ser realizadas em qualquer banco de leite. Antes da coleta, são feitos exames de sangue por segurança. Após a doação, o leite passa pelo processo de pasteurização para inativar microrganismos.

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com informações da enfermeira de Medicina Preventiva, Ana Carolina A. Lopes

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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