Erisipela é uma inflamação superficial que atinge a derme – camada intermediária da pele, logo abaixo da epiderme, que é aquela que nossos olhos enxergam – e o tecido celular subcutâneo da pele de uma pessoa. A doença provoca feridas avermelhadas, inflamadas e dolorosas, na maioria das vezes, nos membros inferiores do paciente.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a erisipela acomete, predominantemente, pessoas com mais de 50 anos, pois o sistema linfático e a circulação venosa já apresentam alguma deficiência.
Na maioria dos casos, a doença é ocasionada e desenvolvida pela Estreptococo beta-hemolítico do tipo A, mas também pode ser originada por outras bactérias que penetram na pele a partir da exposição a um machucado, frieira, unhas ou pelos encravados e se desenvolve em alta velocidade. O período de incubação pode variar de três a oito dias, dependendo do quadro clínico.
Geralmente, a erisipela pode ser tratada a base de antibióticos indicados por um especialista – dermatologista ou clínico geral – e sua melhora pode ser percebida em, aproximadamente, 15 dias. Dentre as recomendações médicas, indica-se repousar e envolver as feridas com um pano úmido, além da ingestão de analgésicos para aliviar as dores e a vermelhidão.
Em casos de erisipela crônica, ou que reaparecem frequentemente, o tratamento é mais específico e periódico, com o objetivo de combater efetivamente as bactérias que estão na região afetada. Já em casos mais graves de complicações ou risco de necrose, cirurgias podem ser necessárias.