A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 500 mil pessoas morrem anualmente por doenças respiratórias relacionadas à gripe em todo o mundo. Para se ter uma ideia da importância de adotar métodos preventivos, no Brasil, em janeiro de 2022, a gripe comum matou 1.505 pessoas. Esse índice supera o total de óbitos anuais desde 1996, mas é explicado devido ao aparecimento da cepa Darwin do vírus influenza H3N2.
Com a pandemia da Covid-19, houve uma queda drástica da circulação dos vírus Influenza A e Influenza B, no período entre 2020 e 2021. No início de 2022, a presença do H3N2 coincidiu com um fenômeno chamado “memória imunológica”, em que o organismo deixou de renovar as suas barreiras de proteção – uma consequência dos protocolos e medidas de segurança para conter a disseminação do coronavírus.
Assim, algumas condições podem ser favoráveis para que ocorra um novo e grande surto de gripe, como a chegada do inverno, a queda da imunidade e flexibilização do uso de máscaras. Esse risco é maior em regiões de clima mais frio, como cidades do Sul, Sudeste e áreas serranas.
Para evitar o contágio e a disseminação do vírus da gripe é recomendado manter os hábitos de prevenção usados no controle do coronavírus, ou seja: utilizar máscaras, evitar aglomeração, higienizar as mãos com frequência e se vacinar.