Com tantas opções no mercado, é natural que crianças, adolescentes e até adultos se interessem cada vez mais em gastar seu tempo se entretendo com jogos. Afinal, a qualidade dos videogames faz com que o usuário se sinta dentro do mundo virtual.
Mas como tudo, os excessos podem ser prejudiciais à saúde. Criado em 1972, nos Estados Unidos e, passados 46 anos, os videogames já podem ser considerados um fator de risco para a saúde mental dos usuários que não souberem dosar o tempo gasto com a atividade.
Desde junho de 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar a obsessão por videogames um fator de saúde mental. O problema ocupa a 11ª posição da Classificação Internacional de Doenças (CID), que tem como objetivo identificar as tendências de saúde e alertar a população mundial aos riscos a que está exposta.
A classificação como doença mental decorre do fato de os usuários passarem tanto tempo em frente às telas que, em casos extremos, desistem das atividades coletivas, de praticar atividades que movimentem o corpo, desconsideram realizar suas próprias obrigações, como escola, deveres e tarefas de casa e de estar perto da família.
Ou seja, o videogame, quando usado em excesso, desvirtua-se do objetivo para o qual foi criado: servir como alternativa às rotinas cotidianas e distrair seus usuários com uma atividade que dê prazer.