De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), este transtorno tem origem neurobiológica e resulta no déficit da aprendizagem de escrita e leitura - no caso, associar as letras a palavras completas para que façam sentido.
Muitas vezes, pessoas com dislexia apresentam características parecidas com as de alunos “preguiçosos”, mas pais e professores devem ficar atentos a alguns sinais, pois essa condição precisa de cuidados e requer tratamento com especialistas.
No momento de uma leitura, quem não tem dislexia utiliza três áreas do cérebro: a primeira é responsável por identificar as letras; a segunda por associar as letras e, assim, formar palavras; a terceira, por transformá-las na mensagem, ou seja, trazer algum significado.
No entanto, aqueles que apresentam sinais de dislexia têm a primeira e a segunda áreas do cérebro com funcionamento limitado, o que resulta na dificuldade de captar a mensagem, tornando o processo de aprender a ler e escrever mais lento.
Essa dificuldade pode ser identificada em crianças, adolescentes e adultos e apresenta as mesmas características em todos os momentos. Normalmente, é diagnosticada com mais facilidade durante o processo de alfabetização, por isso, na infância.