
Atualizado - 29/05/2024
O que é ansiedade?
Assim como o estresse, a ansiedade é uma reação de sobrevivência. De forma natural, ela libera hormônios para o corpo ficar preparado para lutar ou fugir. Os sintomas podem ser confundidos com o medo: suor excessivo, taquicardia e náuseas – parece que o coração vai “pular pela boca” e tudo fica muito acelerado. É essa reação que dá impulso para correr do perigo.
“A ansiedade é um estado emocional de inquietação, desconforto físico e psíquico. Ela se subdivide em uma série de manifestações, sendo caracterizada por preocupações recorrentes, taquicardia, crises, fobias e pensamentos intrusivos”, explica o psiquiatra da Hapvida NotreDame Intermédica, Hercílio Pereira de Oliveira Junior.
Muitas pessoas se sentem ameaçadas constantemente devido ao trabalho, trânsito, dinheiro, filhos, provas e outras coisas do cotidiano. É normal sentir-se ansioso, mas quando essa reação acontece de forma intensa e constante, é necessário procurar ajuda médica.
Brasil lidera ranking mundial de ansiedade
No Brasil, os dados são preocupantes: o País possui a maior taxa de pessoas com a doença no mundo, sendo três vezes maior do que a média mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros têm algum tipo de transtorno de ansiedade. O estudo também aponta que a ansiedade acontece por conta de fatores como pobreza, desemprego e estilo de vida nas grandes cidades.
Tipos de ansiedade
Antes de pensar no tratamento, é fundamental entender a causa e os tipos. A ansiedade pode se apresentar de várias formas: generalizada, fobia social e específica, pânico, agorafobia, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Saiba mais sobre os tipos de ansiedade:
● Transtorno de ansiedade generalizada: pode ocorrer quando a pessoa tem preocupações excessivas sobre situações do dia a dia, como trabalho, dinheiro, responsabilidades e doenças.
● Fobias sociais: é a timidez patológica, ou seja, o medo de ser exposto a situações sociais como falar em público ou conhecer pessoas.
● Fobias específicas: medo exagerado de algo específico, como palhaço, aranha, altura, entre outros. Em alguns casos, a fobia é tanta, que a pessoa evita olhar até fotos.
● Pânico: crises intensas na qual a pessoa tem medo de morrer ou enlouquecer. Elas acontecem de uma hora para outra sem motivos e duram alguns minutos.
● Agorafobia: medo de lugares aglomerados ou situações em que é difícil ser socorrido. O medo é tanto que algumas pessoas evitam sair de casa para não terem ataques de pânico.
● Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): é a combinação de preocupações excessivas com rituais, como limpeza, verificação ou repetição. A pessoa acredita que algo ruim aconteceria caso ela não realizasse os rituais.
● Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): pode ocorrer após uma experiência traumática. Neste tipo de ansiedade, a pessoa sente como se estivesse revivendo o trauma e experimentando as mesmas sensações físicas que sentiu no passado.
Por isso, para identificar você deve buscar médico qualificado, e se você precisa ter acesso ao melhor atendimento dedicado a sua saúde, contrate um plano de saúde Hapvida NotreDame Intermédica. Faça sua cotação agora!
Sintomas de ansiedade
A ansiedade é caracterizada por sintomas psicológicos e físicos. Os sintomas psicológicos são:
● Medo;
● Angústia;
● Inquietação;
● Insônia;
● Dificuldade de concentração e de relaxamento;
● Sensação de estar sempre “no limite”;
● Preocupações com coisas que podem acontecer no futuro e pensamentos catastróficos.
Já os sintomas físicos podem apresentar:
● Suor excessivo;
● Falta de ar;
● Hiperventilação;
● Boca seca;
● Formigamento;
● Náusea;
● Ondas de calor;
● Calafrios;
● Tremores;
● Tensão muscular;
● Dor no peito;
● Taquicardia;
● Sensação de desmaio;
● Tonturas e urgência para ir usar o banheiro.
Como é feito o diagnóstico da ansiedade?
O diagnóstico do transtorno é feito por psicólogos e psiquiatras, que realizam uma avaliação cuidadosa dos sintomas apresentados pelo paciente. O profissional avalia se a pessoa tem preocupações excessivas por pelo menos seis meses e sintomas físicos, como cansaço e tensão. A análise clínica inclui entrevistas e, às vezes, exames médicos para descartar outras doenças.
Além da avaliação, o profissional também considera como a ansiedade afeta a vida da pessoa no trabalho e nos relacionamentos interpessoais. Informações de familiares podem ajudar a entender melhor a situação. Após o diagnóstico, o profissional indica o tratamento adequado para o paciente.
Como controlar a ansiedade?
Hábitos de vida mais saudáveis e meditação podem ser aliados no controle da ansiedade. Isto porque alguns fatores como estilo de vida desenfreado podem ser gatilhos para as crises de ansiedade. Por isso, o melhor caminho para uma vida mais saudável é praticar atividades físicas regularmente, fazer exercícios de respiração, se alimentar melhor e evitar o consumo de álcool e drogas.
Também é importante que pessoas ansiosas procurem ajuda psicológica e adotem a psicoterapia, como explica o Dr. Hercílio: “Além de avaliar a origem dos sintomas, o profissional também vai auxiliar na questão comportamental para a pessoa lidar com esse transtorno, encontrando as melhores alternativas para o paciente ter qualidade de vida e bem-estar”.
Se as manifestações persistirem, o profissional também pode prescrever alguns medicamentos antidepressivos que auxiliam no tratamento da ansiedade.
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Fonte: NotreDame Intermédica
Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico da NotreDame Intermédica
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