Os cientistas ainda não descobriram o motivo pelos quais as pessoas se apaixonam ou quais são os critérios do cérebro para escolher quem amar. O que se sabe é que se não há química, não há amor. Isto porque, quando alguém vê a pessoa por quem se sente atraída, há uma liberação excessiva de dopamina, o hormônio do prazer, responsável pelo amor ou desejo; e noradrenalina, que age na atenção em conjunto com a memória.
Mas, não é só isso! A paixão é mais complexa do que parece. No início, o “portador” desse sentimento pode ter sintomas como alterações no humor, sono e apetite, sem falar no coração acelerado, suor nas mãos e rubor no rosto. Tudo isso é causado pela falta do hormônio serotonina, quando acontece o começo da paixão.
Há também a liberação da ocitocina e a vasopressina, que contribuem para fortalecer a relação e trazer a sensação de proximidade. É um dos motivos pelos quais muitos casais são monogâmicos, por exemplo. Um fato curioso é que esses dois componentes têm forte participação também no vínculo entre mãe e filho, pois é liberado de forma excessiva durante o parto e a amamentação.