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O amor está na mente: entenda como funciona o cérebro de uma pessoa

Você Sabia?

4 de Março de 2020

O amor está na mente: entenda como funciona o cérebro de uma pessoa

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Em grande parte do mundo, e diferente do que acontece no Brasil, o Dia dos Namorados é comemorado em 14 de fevereiro, no mesmo dia de São Valentin (ou Valentine’s Day, em inglês). Nesta época, o amor está no ar: as pessoas estão encantadas vendo tudo em cor-de-rosa e em vários locais grande parte deles, ficam decorados com corações por todas as partes.

É de conhecimento geral que o coração simboliza o amor. Mas, o que nem todos sabem é que esse sentimento é na verdade gerado pelo cérebro – sim, o coração acelerado, borboletas no estômago, a boca seca, rosto corado e suor nas mãos são causados por hormônios e neurotransmissores que circulam por todo corpo.

 

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É tudo sobre química

Os cientistas ainda não descobriram o motivo pelos quais as pessoas se apaixonam ou quais são os critérios do cérebro para escolher quem amar. O que se sabe é que se não há química, não há amor. Isto porque, quando alguém vê a pessoa por quem se sente atraída, há uma liberação excessiva de dopamina, o hormônio do prazer, responsável pelo amor ou desejo; e noradrenalina, que age na atenção em conjunto com a memória.

Mas, não é só isso! A paixão é mais complexa do que parece. No início, o “portador” desse sentimento pode ter sintomas como alterações no humor, sono e apetite, sem falar no coração acelerado, suor nas mãos e rubor no rosto. Tudo isso é causado pela falta do hormônio serotonina, quando acontece o começo da paixão.

Há também a liberação da ocitocina e a vasopressina, que contribuem para fortalecer a relação e trazer a sensação de proximidade. É um dos motivos pelos quais muitos casais são monogâmicos, por exemplo. Um fato curioso é que esses dois componentes têm forte participação também no vínculo entre mãe e filho, pois é liberado de forma excessiva durante o parto e a amamentação.

Anatomia do amor

A área do corpo mais afetada pelo amor é o núcleo accumbens – popularmente conhecido como o “centro do prazer”, localizado no cérebro e fica atrás dos olhos. Isto porque essa região é sensível à dopamina, e é sempre ativada quando se faz o consumo de drogas ou através de satisfações – esse processo chama “circuito de recompensa”. Como o nível de dopamina é muito alto nas primeiras fases do amor, essa área do cérebro pode encarar o sentimento como um vício.   

Há também uma ativação no eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal, que faz com que haja mais produção de adrenalina e, consequentemente, há ondas de estresse. Alguns pesquisadores interpretam essa atividade como uma forma de superar o medo inicial. Com o tempo, essas ondas de estresse diminuem dando espaço à tranquilidade.

O amor é cego

Outra área que pode sofrer alterações por causa da paixão é o córtex pré-frontal que fica mais fraca. Essa área é responsável pela capacidade de raciocinar e julgar, e acontece com o propósito de aumentar a proximidade. Por isso, muitos parecem “cegos de amor” em relação à pessoa enamorada.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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