As mulheres também sofrem ataque cardíaco. E os índices são preocupantes: uma a cada cinco brasileiras tem risco de desenvolver doenças cardiovasculares, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Embora as mulheres visitem mais o cardiologista que os homens, o infarto nelas costuma ser mais fatal do que no grupo masculino, porque elas demoram mais para procurar ajuda médica.
Um estudo da Fundação Britânica do Coração do revelou que, por não receberem tratamento rápido e adequado, as mulheres têm 34% menos chance de serem submetidas a procedimentos para desbloquear artérias, como ponte de safena. Elas também têm 24% menos possibilidade de receberem prescrição para medicamentos com estatina (que podem prevenir um segundo ataque cardíaco) e têm 16% menos chance de receberem prescrição para uso de aspirinas (que ajudam a prevenir coágulos sanguíneos).
A forma de desenvolver problemas cardíacos também se difere entre os gêneros: enquanto nos homens são mais frequentes os entupimentos de artérias maiores, nas mulheres o mais comum é a obstrução de artérias de menor calibre.
Para diminuir o risco de problemas no coração, é preciso adotar um estilo de vida saudável, investindo na prática de atividades físicas, alimentação saudável (sem excesso de sódio, gorduras e açúcares) e evitar o tabagismo e o sobrepeso.