Anticoncepcionais não orais: riscos e benefícios

Saúde e Bem-Estar -

Os anticoncepcionais não orais vêm conquistando cada vez mais adeptas no Brasil e no mundo. No entanto, estudos têm demonstrado que esses métodos podem apresentar riscos de trombose ainda mais altos do que os da pílula. Por isso, é importante você entender os riscos e benefícios do uso de anticoncepcionais não orais, como anéis vaginais, adesivos e anticoncepcionais injetáveis antes de adotá-los.

Anel vaginal - é um pequeno anel flexível, de superfície lisa, não porosa e não absorvente que contém estrogênio e progestagênio, que são hormônios parecidos com os que a mulher produz nos ovários.

Adesivos - são adesivos pequenos, finos, colados à pele. Assim como os anéis vaginais, liberam estrogênio e progestagênio.

Anticoncepcionais injetáveis - possuem na fórmula a combinação de progestagênio ou associação de estrogênios, com doses de longa duração. A injeção pode ser mensal ou trimestral.

As vantagens dos anticoncepcionais não orais

Várias mulheres têm optados pelos anticoncepcionais não orais pela praticidade que eles oferecem e por não dependerem de uma administração oral diária. Assim, não correm o risco de esquecer, o que afetaria a eficácia do método. Mas existem ainda outras vantagens:

  • Não causam danos gastrointestinais;
  • Métodos de longa ação;
  • Aplicações são práticas.
 
 

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Os riscos dos anticoncepcionais não orais
Os anticoncepcionais, tanto orais quanto não orais, contém hormônios em sua composição, o que interfere no sistema circulatório da mulher de diversas formas.  Com essas alterações, é possível que se formem coágulos em veias profundas, localizadas no interior dos músculos. Esses coágulos, em geral, se formam nas pernas, mas podem se alojar nos pulmões ou ainda se mover para o cérebro provocando um acidente vascular cerebral (AVC).

Já foram publicados vários estudos demonstrado que as mulheres que usam anticoncepcionais não orais têm mais riscos de desenvolver tromboses do que pacientes que fazem o uso da pílula. Mas, isso não quer dizer que é preciso evitar esse método contraceptivo.

É importante sempre procurar um médico antes de adotar algum método contraceptivo. Ele vai saber avaliar o seu caso e, de acordo com o seu histórico e exames, indicará a melhor opção para você.
Responsável pelo Conteúdo:

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Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica