A ostomia é um procedimento cirúrgico realizado no aparelho digestivo ou urinário quando há necessidade de “construir” um novo trajeto para a eliminação da urina ou das fezes. A estoma é o nome da abertura artificial – temporária ou permanente – criada na parede abdominal durante a cirurgia como um novo acesso para a saída da urina ou das fezes.
O procedimento é indicado quando alguma patologia impede que esses resíduos sejam eliminados pelas vias naturais (uretra ou ânus) – geralmente, em decorrência de cânceres, como de reto, intestino, pênis e bexiga. Quando essa intervenção é feita no intestino grosso chama-se colostomia; se for feita para a saída da urina denomina-se urostomia.
Segundo Ricardo Machado de Minas, médico responsável pelas cirurgias coloproctológicas do Grupo NotreDame Intermédica, outra indicação para a ostomia é a necessidade de evitar que a pessoa evacue pelo ânus devido a patologias infecciosas ou traumatismo no períneo. “Nestes casos, a colostomia deve ser temporária até a melhora da infecção ou cicatrização do ferimento”, diz.
Dados da Associação Brasileira de Ostomizados mostram que há aproximadamente 34 mil pessoas ostomizadas no Brasil. Existem duas datas comemorativas para disseminar a conscientização e a visibilidade em torno de quem vive com um estoma: 3 de outubro é o Dia Mundial dos Ostomizados e 16 de novembro é o Dia Nacional dos Ostomizados.