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Cirurgia bariátrica: Medicina Preventiva é o caminho para evitar procedimento

Saiba por que a Medicina Preventiva é o melhor caminho para o tratamento de obesidade severa. A gastroplastia pode ser considerada para pacientes que não apresentem avanços após dois anos de tratamento clínico conservador.

Duvidas gerais

9 de Setembro de 2022

Mulher jovem conversando e acalmando outra pessoa.

Cirurgia bariátrica: Medicina Preventiva é o caminho para evitar procedimento

A cirurgia bariátrica (gastroplastia) é um procedimento realizado por videolaparoscopia para pessoas com obesidade severa e alguma comorbidade associada, que consiste na realização de quatro a sete incisões de 0,5 a 1,2 cm no abdômen por onde passam cânulas e a câmera de vídeo.

O tratamento da obesidade, incluindo a cirurgia, exige uma mudança de rotina desde seu início, que envolve uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas. Esses são cuidados capazes de reverter a necessidade de uma operação. E isso é possível a partir de um acompanhamento sério e individualizado da saúde do paciente em etapas, feito por meio da Medicina Preventiva.

Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), são considerados casos de obesidade pessoas que possuem o índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2, enquanto a partir de 35 kg/m2 torna-se obesidade nível 2 e obesidade severa com IMC maior que 40 kg/m2.

A NotreDame Intermédica oferece aos seus beneficiários o PAP (Programa de Apoio ao Paciente com doenças crônicas), com o objetivo de levar atendimento para o tratamento da obesidade severa. O paciente conta com o apoio de uma equipe composta por especialistas médicos como endocrinologistas, cardiologistas, clínicos e psiquiatras, além de uma equipe multidisciplinar, composta por nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e uma equipe de enfermagem. O tratamento é realizado nas unidades de Medicina Preventiva exclusivas (Qualivida) e segue protocolos reconhecidos internacionalmente como seguros e eficazes.

 

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Como tratar a obesidade?

“Não existe um único método para fazer com que a pessoa elimine peso. Desvendar quais são os fatores que favorecem o ganho de peso do paciente e realizar as adequações necessárias (nutricionais, endócrinas, emocionais e estilo de vida) é o primeiro passo. Também é importante que a pessoa não insira métodos no ‘desespero’, como dietas extremamente restritivas e medicações sem indicação médica, que resultam em um maior reganho de peso e mais frustações. Por isso, a fim de quebrar esses ciclos, o Qualivida dispõe de uma equipe interdisciplinar para auxiliar no emagrecimento”, explica Patricia Mariano Rondello, nutricionista e coordenadora de Medicina Preventiva da NotreDame Intermédica.

“O excesso de peso representa um fator de risco para diversos problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes mellitus, apneia do sono, problemas osteoarticulares, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer. Assim, o controle do peso corporal é de extrema importância, trazendo múltiplos benefícios para a saúde física e mental e prevenindo complicações maiores como doenças cardiovasculares (como AVC e infarto), cirrose hepática e consequências tardias do diabetes mal controlado, como perda de visão e insuficiência renal”, complementa a especialista.

 
Saiba quais casos têm cobertura do plano de saúde

A cirurgia bariátrica consta no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (RN 465/2021) da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para tanto, a pessoa precisa da indicação de médicos e equipe, além de ter condições de saúde aptas para o procedimento.

Para que não seja necessária uma cirurgia, é importante que especialistas e paciente contribuam juntos. De acordo com a nutricionista e coordenadora de Medicina Preventiva da NotreDame Intermédica, há casos em que os primeiros resultados do tratamento aparecem já nas primeiras semanas. “Quando se fala de obesidade, falamos de uma doença de difícil controle, de causa multifatorial. Combater a obesidade, independentemente do método, não será fácil, por isso mais do que a intervenção dos especialistas, a dedicação do paciente ao tratamento será fundamental para a obtenção do sucesso”, conta Patricia Rondello.

A ANS, no item 27 do Anexo II das Diretrizes de Utilização para Cobertura de Procedimentos em Saúde Suplementar da RN 465/2021, determina os critérios de idade e clínicos para que o procedimento tenha cobertura obrigatória pelo plano de saúde. Em relação à idade, o paciente precisa ser maior de 18 anos e há a possibilidade de liberação de cirurgia entre 16 e 18 anos em casos em que a pessoa tenha IMC e crescimento ósseo compatíveis.

Sobre os critérios clínicos, o paciente deve apresentar Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40kg/m² e falha no tratamento clínico por dois anos. A cirurgia também pode ser indicada para pessoas com IMC a partir de 35 kg/m² em casos associados a outra comorbidade, como hipertensão, diabetes, apneia do sono e osteoartrites, além de igual período de falha no tratamento clínico de quem tem o IMC acima de 40 kg/m².

Além do tratamento com os especialistas, para a cirurgia, o paciente também deve realizar uma série de exames laboratoriais, ultrassonografia e endoscopia. No pós-operatório, é recomendada a realização de exames periódicos, acompanhamento médico de rotina, além do mantenimento da prática saudável alimentares e de atividades físicas.

 
Responsável pelo Conteúdo:

Luiz Celso Dias Lopes
Diretor Técnico da NotreDame Intermédica

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