Desde 2001, o Ministério da Saúde investe na Política Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências e promove ações de vigilância e prevenção de violências e acidentes. A ação tem trazido bons resultados. Nos últimos anos, houve uma queda progressiva no número de internações por acidentes domésticos com crianças graças às orientações dadas pelo órgão.
Além de supervisionar sempre que possível, as recomendações para prevenir os principais riscos domésticos e manter a criança segura são as seguintes:
Afogamentos - adultos devem estar sempre presentes e vigilantes em ambientes onde houver água. Isso porque, no caso de bebês e de crianças pequenas, até vasos e baldes podem ser letais. Cercar piscinas também é fundamental.
Intoxicações - armários e gavetas de todas as áreas da casa devem ser trancadas, principalmente os que guardam remédios, produtos de limpeza e utensílios de cozinha. No caso da ingestão acidental de qualquer substância tóxica, a primeira providência é levar, imediatamente, a criança para uma emergência hospitalar para que os profissionais identifiquem a substância e deem o tratamento adequado.
Queimaduras - os casos mais comuns são queimaduras ao lado do fogão, quando a criança esbarra em panelas ou encosta no forno quente. Por isso, é preciso prestar especial atenção à cozinha e não deixar que os pequenos fiquem sozinhos ali. Brincadeiras com álcool e fogo, além de fogos de artifício, também são grandes causadores de acidentes domésticos com crianças. Por isso, tome medidas extras de segurança para evitar o acesso a qualquer um desses itens.
Quedas, batidas e choques - para evitar quedas, o ideal é que janelas tenham grades de proteção e que camas, sofás e cadeiras não fiquem próximos delas. Móveis, aliás, também oferecem riscos de lesões, por isso, vale a pena investir em protetores de quinas para deixar a criança segura. Escadas devem ser isoladas e as tomadas também devem ter protetores, já que crianças e bebês sempre querem tocar no que desperta a curiosidade deles.
Brinquedos - podem oferecer risco de sufocamento se houver peças pequenas que possam ser engolidas, de estrangulamento (no caso de correntes, tiras e cordas) e de corte se os brinquedos tiverem pontas e bordas afiadas. A dica é seguir as recomendações do fabricante e procurar brinquedos com o selo do Inmetro.
Em caso de acidente mais grave, procure ajuda médica. Na dúvida, não medique nem tome atitudes precipitadas. Isso pode agravar o quadro da criança. O médico ou o socorrista vão saber como agir e o que fazer na hora da emergência.