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Gases provocados pelos alimentos: saiba como se livrar desse problema

O desconforto causado pelo excesso de gases pode ser evitado com mudanças simples na alimentação e nos hábitos diários.

Saúde e Bem-Estar

29 de Julho de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Gases provocados pelos alimentos: saiba como se livrar desse problema

Saúde e Bem-Estar -

Os gases podem até causar certo desconforto, porém fazem parte do processo natural do organismo e são formados pela soma de resíduos de alimentos acumulados no intestino. Uma pessoa elimina, em média, de 8 a 21 gases por dia.

Seu excesso pode estar relacionado ao estilo de vida – como sedentarismo –, à qualidade alimentar, a problemas intestinais, à intolerância alimentar e a situações particulares, como gestação. “O estilo de vida e a condição da microbiota intestinal (quantidade de colônias protetoras de bactérias, fungos e vírus que habitam o intestino para combater algum invasor patológico) são determinantes para a formação de gases. Isoladamente, os alimentos não são os causadores desse problema”, explica Geovana Marchelli de Mendonça Silva, nutricionista do Grupo NotreDame Intermédica.

 

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Os alimentos vilões

Geovana explica que a produção de gás ocorre no estômago e no intestino delgado, em um processo decorrente da fermentação dos alimentos por bactérias. No entanto, alguns alimentos fermentam mais do que outros, contribuindo para o aumento de gases e alteração do odor, como acontece com os carboidratos, as refeições com alto valor calórico e de gorduras, e produtos gasosos.

Veja abaixo quem são os vilões:

  • Queijos gordurosos, como gorgonzola, parmesão e provolone;
  • Molhos industrializados (catchup, mostarda, maionese e molho inglês);
  • Bebidas gasosas, como refrigerantes e cervejas;
  • Doces;
  • Ovos;
  • Frituras;
  • Feijões;
  • Castanhas;
  • Embutidos (frios, linguiça, salsicha etc.);
  • Algumas frutas, legumes, verduras e temperos como: alho cru, alho-poró, brócolis, batata-doce, beterraba, couve-flor, couve de bruxelas, couve, cebola, milho, nabo, cebolinha, pepino, pimentão, rabanete, repolho, almeirão, agrião, escarola, abacate, melancia, melão, coco, abacaxi, pimenta, noz-moscada, páprica, cravo da índia.
Como reduzir os gases

Para amenizar o problema, recomenda-se preparar os alimentos de forma leve, ou seja, evitando fritar, usar excesso de óleo e adicionar temperos industrializados.

Base do prato diário dos brasileiros, os feijões são famosos por causar gases. Mas isso tem solução! Olha a dica da nutricionista Geovana: lavá-los e deixá-los de molho na água por 30 minutos, trocar a água e deixar por mais 30 minutos de molho, descartando essa água. Isso os torna mais fáceis de serem digeridos, diminuindo a formação de gases.

A produção de gases pode ser amenizada com mudanças simples de hábitos, por exemplo, substituir temperos industrializados prontos por ingredientes naturais como cebola, alho, sal e ervas aromáticas. “Para reduzir o desconforto abdominal é importante fazer atividade física, aumentar o consumo de água e ingerir alimentos ricos em fibras que melhoram a microbiota intestinal, como os integrais, frutas, verduras, legumes, leite fermentado e iogurtes”, orienta a profissional do Grupo NotreDame Intermédica.

Outros hábitos saudáveis precisam ser adotados: não comer demais, mastigar bem os alimentos, evitar falar enquanto estiver comendo e diminuir o consumo de doces e bebidas gasosas. “A velocidade da mastigação é importante, pois quando comemos muito rápido, engolimos ar e os alimentos não são adequadamente digeridos”, acrescenta Geovana.

Os gases são expelidos pelo arroto (eructação), pela via retal (flatos) e alguns são absorvidos pela circulação e exalados pelos pulmões. “Sua formação é natural do organismo e o conjunto de bons hábitos vai interferir positivamente para o controle de gases excessivos”, esclarece a nutricionista.

TratamentoAlimentos e bebidas aliados

Além da composição alimentar adequada e de hábitos de vida saudáveis, o excesso de gases melhora com a reposição da flora intestinal, por meio do consumo de probióticos e prebióticos. Sabe a diferença?

  • Probióticos: iogurte com cultura viva e ativa, kefir, leitelho e outros derivados de leite fermentado.
  • Prebióticos: grãos integrais (especialmente farinha de aveia, linho e cevada), verduras, frutas vermelhas, bananas, cebolas e mel.

Veja uma opção de cardápio leve, de baixa caloria e que evita a formação de gases:

  • Café da manhã:
    Pão sem miolo – 1 unidade
    Queijo branco minas frescal – até duas fatias finas
    Café com leite desnatado – até 200 ml
    1 pera
  • Lanche da manhã:
    1 banana-prata com 1 colher de sopa de farinha de aveia
  • Almoço:
    Salada de alface-americana, cenoura ralada e tomate-cereja
    Arroz integral – 3 colheres de sopa
    Caldo do feijão – 1 concha
    Filé bovino sem gordura grelhado – 1 bife equivalente à palma da mão
    1 laranja
  • Lanche da tarde:
    200 ml de iogurte desnatado
    1 colher de sopa de farinha de aveia
  • Jantar:
    Salada de acelga, beterraba cozida e couve-manteiga crua
    Arroz – 3 colheres de sopa
    Caldo da lentilha – 1 concha
    Filé de frango grelhado – 1 bife equivalente à palma da mão
  • Ceia:
    Chá de ervas claras ou fruta

Ao longo do dia, tomar dois litros de água, mas evitar ingerir líquidos junto com as refeições.

*Cardápio elaborado pela nutricionista Geovana Marchelli de Mendonça Silva, do Grupo NotreDame Intermédica.

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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