Saiba mais sobre a tuberculose

A transmissão da tuberculose é feita pelo ar, por meio das gotículas de saliva. As pessoas com tuberculose podem transmitir a doença a outras, simplesmente, apenas ao falar, espirrar e/ ou tossir. 

O principal sintoma da tuberculose é a tosse seca e prolongada. Uma pessoa que esteja tossindo por três semanas ou mais deve procurar ajuda médica para iniciar uma investigação clínica. O aparecimento de febre, sudorese noturna, emagrecimento, palidez, fraqueza, falta de apetite, dores no peito, cansaço e/ ou fadiga também pode ser indício da doença. Em casos mais graves, há também eliminação de sangue ao tossir e dificuldade ao respirar.

Alguns grupos de pessoas são mais propensos a adquirir a doença como: pessoas que possuem doenças que enfraquecem o sistema imunológico (HIV, por exemplo), pessoas que já tiveram tuberculose nos dois últimos anos, bebês e crianças pequenas, idosos e/ ou que não foram tratadas corretamente da tuberculose anteriormente. 

O primeiro passo para prevenir a tuberculose é a vacinação. A vacina BCG é o principal método para a prevenção; protege parcialmente o organismo da doença e evita formas mais graves, como a meningite tuberculosa. Deve ser aplicada em todas as crianças a partir do nascimento.

O segundo passo é evitar a transmissão da doença. Assim, o ponto inicial é evitar contato por tempo prolongado com pacientes que estejam com a doença. As pessoas diagnosticadas com tuberculose podem utilizar protetores respiratórios para diminuir os riscos de infecção de outras.

Em caso de suspeita, um médico deve ser procurado o quanto antes para que possa ser feita uma avaliação clínica e pedir os exames necessários. Normalmente, o diagnóstico é feito por meio de um exame de escarro e da radiografia de tórax. Quanto mais cedo a doença for detectada, maiores as chances de cura.  

O tratamento da tuberculose deve ser feito por, no mínimo, seis meses e o paciente jamais deve parar de tomar os medicamentos prescritos, por mais que sinta uma melhora nos primeiros meses. A interrupção do tratamento contribui para o surgimento de bacilos resistentes, dificultando a cura. Por outro lado, com o tratamento feito de forma correta, as chances de cura são de 95%.

É importante que o paciente não se automedique ou adote soluções que foram boas para outras pessoas, mas que não tenham sido recomendadas pelo seu médico. Só o profissional pode dar o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento para cada caso. 

Outro ponto indispensável é não deixar de fazer o tratamento indicado com base na melhora inicial, pois isso pode agravar ainda mais o problema.