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Linfoma: saiba mais sobre os sintomas e as opções de tratamento

Os linfomas são um tipo de câncer originário dos linfócitos, que são células importantes atuantes na imunidade do organismo para combater infecções.

Saúde e Bem-Estar

26 de Outubro de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Linfoma: saiba mais sobre os sintomas e as opções de tratamento

Saúde e Bem-Estar -

Os linfomas são um tipo de câncer originário dos linfócitos, que são células importantes atuantes na imunidade do organismo para combater infecções. Eles são divididos em dois grupos: linfomas de Hodgkin e linfomas não Hodgkin.

Augusto Takao, oncologista clínico do Grupo NotreDame Intermédica, explica que o linfoma de Hodgkin tem comportamento menos agressivo e apresenta dois picos de faixa etária de incidência, ao redor de 20 anos e aos 65 anos. Já os linfomas não Hodgkin são um grupo heterogêneo, acometendo pessoas entre 50 anos e 70 anos, e são divididos de acordo com o grau de agressividade: os indolentes, que têm crescimento lento e podem ficar sem tratamento por anos; e os agressivos, que possuem crescimento acelerado e necessitam de tratamento imediato.

 
 

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Sintomas do linfoma

O principal sintoma é o aumento progressivo e indolor dos linfonodos (gânglios linfáticos) de determinada região do corpo – condição denominada linfonodomegalia. Pode ocorrer também o aumento do baço, fator chamado esplenomegalia.

Geralmente, sinais como febre vespertina persistente, perda de peso sem causa aparente e sudorese noturna podem estar associados ao linfoma. “Quando existe invasão da medula óssea pode causar anemia e sangramento por queda das plaquetas”, adiciona o oncologista clínico do GNDI.

Causas e grupo de risco

Os principais fatores de risco para o linfoma são infecções pelos vírus Epstein-Barr, HIV, HTLV-I e herpes vírus tipo 8. A imunossupressão primária ou em pacientes transplantados e com doenças autoimunes também aumenta o risco de desenvolvimento dessa doença.

Como é feito o diagnóstico

Augusto Takao afirma que o principal exame recomendado é a biópsia excisional com retirada do linfonodo comprometido. Com isso, é possível diagnosticar e classificar o tipo da doença através dos achados anatomopatológicos e exames moleculares.

Também é fundamental analisar o estadiamento, um processo que consiste em determinar a extensão da doença para definir melhor o tratamento. “Os exames mais utilizados para isso são PET-CT, tomografias, ressonância, além de biópsia de medula óssea para descartar sua invasão por células tumorais”, acrescenta.

Como não existem medidas de prevenção para os linfomas, o mais importante é fazer um diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura com tratamento. 

Tipos de tratamento

O tratamento depende do estadiamento e da agressividade da doença. A quimioterapia é a modalidade principal de tratamento, com altas chances de cura conforme o tipo de linfoma, e tem duração de quatro a seis meses, normalmente.

A radioterapia pode ser utilizada após a quimioterapia em casos de estágios iniciais ou em áreas com maior volume de doença. Outra possibilidade é o transplante de medula óssea, indicado para linfomas agressivos ou na recidiva da doença. “A cirurgia normalmente não é utilizada como tratamento, já que esta é uma doença sistêmica”, esclarece Augusto Takao.

Após o término do tratamento, o paciente deve continuar o acompanhamento, indo ao médico a cada três a seis meses e fazendo exames de imagem e laboratoriais. “Ele deve ficar atento para sintomas sugestivos de recidiva, como surgimento de linfonodomegalias, febre, suor noturno e perda de peso”, alerta o oncologista clínico do GNDI.

Referências

 Grupo NotreDame Intermédica com colaboração do oncologista clínico Augusto Takao.

Responsável pelo Conteúdo:

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Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137

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