Até 50% das pessoas com a forma mais grave da doença morrem por causa de complicações da febre amarela, como choque e insuficiência do fígado e dos rins. Quanto mais cedo a pessoa for tratada, maior é a chance de ela sobreviver.
Insuficiência renal – quando é aguda, os rins perdem, subitamente, a capacidade de filtrar o sangue, o que faz com que os resíduos nele aumentem para níveis perigosos. A condição pode ser fatal e o tratamento deve ser intensivo. Dependendo do caso, é possível reverter o problema.
Insuficiência hepática – é causada por uma lesão no fígado, que é responsável por centenas de funções, como, por exemplo, o metabolismo de proteínas, carboidratos, gorduras e álcool. No caso agudo, a condição se desenvolve em pouco tempo, comprometendo as funções do órgão, e deve ser tratada urgentemente. Dependendo da situação, o transplante do fígado pode ser necessário.
Como ainda não existe um medicamento antiviral específico para a febre amarela, o tratamento é sempre de suporte. Então, nos casos graves, podem ser necessários cuidados específicos para tratar as complicações da febre amarela, como desidratação, perda de sangue e até insuficiência hepática e renal, o que precisa ser feito em um hospital.
É muito importante não se automedicar. Medicamentos com ácido salicílico, por exemplo, aumentam o risco de hemorragias em pessoas com febre amarela.