A transmissão do vírus acontece por meio da relação sexual – vaginal, oral ou anal – sem camisinha com pacientes soropositivos, com o compartilhamento de seringas contaminadas, objetos perfurantes quando não estão esterilizados ou de mãe para filho durante a gravidez ou amamentação caso não haja medida de prevenção. No entanto, se o tratamento for feito corretamente pela gestante, as chances de transmitir o vírus para o bebê caem de 20% para 1%, segundo o Ministério da Saúde.
A contaminação ainda pode ocorrer por transfusão de sangue – por exemplo, quando alguém tem contato direto com sangue de alguém testado como soropositivo. Mas, é importante ressaltar que o processo de doação e transfusão de sangue é seguro: o sangue passa por uma série de testagens e separações para que não haja problema para quem receber. Quem foi testado como soropositivo, no entanto, não deve doar sangue.
Existem alguns tabus e desinformações sobre o HIV, que falam sobre o processo de transmissão de forma errada. Por exemplo, as ações a seguir não transmitem a doença: sexo com camisinha, masturbação a dois, beijo no rosto ou boca, piscina, compartilhamento de talheres, pratos, copos, lençol, roupa, sabonete ou banheiro. Suor e lágrima, aperto de mãos, assento do transporte coletivo, picada de inseto ou o ar também não são meios de transmissão da doença.