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Tudo o que você precisa saber sobre a candidíase

Toda mulher tem uma quantidade saudável de bactérias na flora vaginal, mas quando há algum desequilíbrio, os micro-organismos se proliferam de forma desordenada, o que causa doenças como a candidíase. Confira no GNDI.

Saúde e Bem-Estar

25 de Março de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Tudo o que você precisa saber sobre a candidíase

Saúde e Bem-Estar -

Para começar a falar sobre candidíase é importante dizer que a doença afeta a parte íntima da mulher, mas também pode ocorrer no homem e em outras partes do corpo, como boca, unhas, dobras, intestino e esôfago, podendo apresentar diferentes sintomas de acordo com o local onde se manifesta. Segundo a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), a candidíase afeta 75% das mulheres.

A doença ocorre quando o fungo Candida albicans se prolifera. Todas as mulheres apresentam certa quantidade deste fungo no organismo, mas alguns fatores podem contribuir para que ele se multiplique em excesso e para que a doença se desenvolva. Mulheres portadoras de diabetes, uso excessivo de antibióticos e corticoides, falta de higiene e permanecer com roupa íntima úmida por muito tempo são fatores que influenciam diretamente na proliferação deste fungo.

 
 

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Sintomas

Embora os sintomas da candidíase sejam diferentes de acordo com o local infectado, na região íntima da mulher os mais conhecidos são:

  • Coceira, ardência e sensação de queimação;
  • Fissuras e vermelhidão na vulva;
  • Corrimento esbranquiçado, com aspecto de leite talhado, e sem odor;
  • Desconforto durante a relação sexual.
Prevenção

Para prevenir a candidíase, é importante ter cuidado com a saúde de modo geral: o consumo de frutas, legumes e verduras pode ajudar a equilibrar a flora vaginal e fortalecer o sistema imunológico. A ingestão de doces e alimentos industrializados, por outro lado, está associada aos fatores de risco para desenvolver a candidíase.

O cuidado com a região intima também é fundamental para evitar a doença. A higiene deve ser feita pelo menos uma vez ao dia, com água e sabonete neutro ou íntimo, e é recomendável utilizar calcinhas de algodão. Para deixar a região respirar, os especialistas também recomendam evitar o uso de calças muito apertadas e dormir sem roupa íntima. Evitar usar roupas molhadas de piscina ou praia também pode prevenir o surgimento dos sintomas.

Fatores de risco

Toda mulher tem uma quantidade saudável de bactérias na flora vaginal, mas quando há algum desequilíbrio, os micro-organismos se proliferam de forma desordenada, o que causa doenças como candidíase e vaginose bacteriana. Os principais fatores de risco para o surgimento dos sintomas são:

  • Imunidade baixa;
  • Estresse extremo;
  • Higiene inadequada;
  • Doenças crônicas, como diabetes e hipertensão;
  • Uso de medicamentos antibióticos e corticoides;
  • Região íntima muito abafada por roupas apertadas;
  • Usar roupa íntima molhada por muito tempo.
Tratamento

A candidíase tem cura e o tratamento é feito com pomadas ou medicamentos antifúngicos indicados por um especialista. Banhos de assento com bicarbonato de sódio também podem ajudar a balancear o pH vaginal.

Segundo o Ministério da Saúde, os homens não precisam tratar a candidíase se for assintomática, mas pode acontecer de o profissional de saúde indicar um tratamento para evitar que a infecção fique “incubada”.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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