Após a avaliação, o paciente é direcionado para um tipo de terapia que mais se adequa ao quadro de saúde. “Todas as intervenções buscam desenvolver melhores condições para o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares por meio do atendimento humanizado, personalizado, especializado, com base na ciência e na ética”, conta Marjorye. Os tipos de terapias utilizadas são:
Método de Análise do Comportamento Aplicada (ABA, na sigla inglês para Applied Behavior Analysis): consiste em um conjunto de técnicas que derivam da ciência de análise de comportamentos, como comunicação, coordenação motora, habilidades sociais e desempenho acadêmico;
Terapias com PECS: conhecida como “Comunicação por Trocas de Figuras” é um tratamento que utiliza figurinhas para a criança demonstrar para um interlocutor o que ela deseja, criando um meio de comunicação. Essa terapia é utilizada em crianças que apresentam dificuldade na comunicação oral;
TEACHH: “Tratamento e Educação de Crianças Autistas e Atrasos na Comunicação” é muito mais amplo e aborda uma série de adaptações que influenciam no comportamento geral da criança;
Terapia de Cabine: utilizada para desenvolver ou aperfeiçoar habilidades auditivas;
Terapia de Integração Sensorial: terapia ocupacional que cria estímulos apropriados e é aplicada principalmente em pacientes com autismo, mas pode ser usada em portadores de Síndrome de Down, déficit de atenção ou outras disfunções neurológicas;
Terapia de Psicomotricidade: executada no tratamento de pacientes com doenças neurológicas, como a paralisia cerebral, esquizofrenia e Síndrome de Rett; em bebês prematuros; crianças com dificuldades de aprendizagem, como a dislexia; atraso no desenvolvimento e pessoas com deficiência física;
Musicoterapia: utiliza música em um contexto de tratamento clínico, reabilitação ou prevenção de saúde e bem-estar. Pode ser usada em vários transtornos de desenvolvimento;
Thera-Suit: é um método capaz de atender pacientes com desordens neuromotoras.