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Doenças respiratórias mais comuns no verão

Estima-se que 10% dos brasileiros sofra com algum tipo de asma e 30% com rinite alérgica. Por conta do tempo seco, o verão pode trazer riscos para quem já tem alguma doença respiratória. Veja no GNDI.

Saúde e Bem-Estar

29 de Dezembro de 2020

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Doenças respiratórias mais comuns no verão

Saúde e Bem-Estar -

Você sabia que, assim como no inverno, as doenças respiratórias têm mais chances de piorar no verão? Sim, o clima do Brasil é quente na maior parte do ano, mas é no verão que a temperatura sobe ao máximo e, embora a estação seja chuvosa, na maior parte do tempo a umidade é baixa. O uso do ar--condicionado com as mudanças bruscas de temperatura no corpo também pode piorar os quadros de bronquite e asma.

 
 

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Quem precisa tomar cuidado?

Crianças, idosos e pessoas que sofrem de sinusite, asma, bronquite, rinite, faringite ou amidalite devem tomar cuidado redobrado com a saúde. Mas, no verão, também é comum surgirem doenças como gripes, resfriados e pneumonias – nesses casos, é importante ter atenção e evitar lugares fechados e aglomerações, ou seja, os mesmos cuidados que vêm sendo tomados para evitar o Coronavírus.

E, falando em Covid-19: os números de casos da doença voltaram a crescer. Mesmo durante os dias mais quentes, é importante manter o uso da máscara e evitar qualquer tipo de aglomeração.

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Estima-se que 10% dos brasileiros sofram com algum tipo de asma e 30% com rinite alérgica. Embora muitos acreditem que as doenças respiratórias sejam mais comuns apenas no inverno, o verão também pode trazer riscos para quem já tem alguma doença crônica. Isso acontece principalmente por conta do tempo seco – chove bastante em alguns momentos do dia, mas, na maior parte do tempo, a umidade do ar é muito baixa e pode ficar abaixo de 20%. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de umidade relativa (UR) ideal é de 40% a 60%.

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Com isso, há um risco maior de ressecamento respiratório, o que possibilita as “crises” de algumas doenças. O ar-condicionado também pode ser um vilão quando o assunto é saúde: além de deixar o ar mais seco, pode causar inflamações com variações repentinas na temperatura. Se o filtro não for trocado periodicamente, também há o risco de espalhar vírus, bactérias, ácaros e fungos.

Como evitá-las?

No entanto, existem algumas formas de diminuir os riscos de doenças respiratórias durante a estação mais quente do ano.

Hidratação: além de ajudar o corpo a recuperar o líquido perdido com facilidade por conta do calor, tomar bastante água contribui para que as vias respiratórias não fiquem muito ressecadas. O ideal é tomar de dois a três líquidos por dia.

Umidificador: podem amenizar o tempo seco e até deixar o ambiente mais agradável. Se não tiver um aparelho em casa, basta colocar uma bacia com água em alguns cômodos, principalmente nos quartos na hora de dormir.

Acompanhamento médico o ano todo: é imprescindível que pacientes com doenças respiratórias crônicas passem em acompanhamento médico o ano todo para evitar as aglutinações em períodos de clima menos harmônico. Mas, se as crises costumam acontecer nos verões, é importante procurar um médico durante a estação para prevenir.

Soro fisiológico: lavar o nariz com soro pode ajudar a hidratar as mucosas.

Cuidado com o ar-condicionado: faça a manutenção correta e deixe para ligar o aparelho somente em dias muito quentes.

 

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com informações do site RespCare e Oswaldo Cruz – acesso em 02 dez. 2020.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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