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Meditação: veja como desligar a mente pode ajudar a combater o estresse

Assim como o estresse, a ansiedade é uma reação de sobrevivência. De forma natural, ela libera hormônios para que o corpo fique preparado para lutar ou fugir. Os sintomas podem ser confundidos com o medo: suor excessivo, taquicardia e náuseas – parece que o coração vai “pular pela boca” e tudo fica muito acelerado. É essa reação que dá impulso para correr do perigo.

Saúde e Bem-Estar

20 de Fevereiro de 2020

Meditação: veja como desligar a mente pode ajudar a combater o estresse

Saúde e Bem-Estar -

O estresse é uma resposta do corpo aos desafios. Segundo o psiquiatra do Grupo NotreDame Intermédica, Hercílio Pereira De Oliveira Junior, o corpo se prepara para lidar com uma luta: “Na natureza isso acontece pontualmente. Já no nosso cotidiano de vida moderna, nos sentimos constantemente ameaçados – por isso, o corpo produz hormônios que, constantemente liberados, podem acarretar várias doenças”.

Mudanças de hábitos, muita meditação e exercícios físicos, no entanto, podem contribuir com uma vida mais leve. Neste artigo, o Grupo NotreDame Intermédica mostra como colocar isso em prática.

 

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Causa e efeito

Pessoas que moram em centros urbanos são mais suscetíveis a desenvolverem estresse, ansiedade, depressão e muitos outros transtornos psicológicos. O excesso de cobrança e competição, aliado ao difícil acesso à saúde, lazer e cultura, além de transporte difícil, coletivo ou individual, estão associados a esse índice. Isto porque o estresse é algo fisiológico, funciona como uma reação do corpo ao perigo. Na natureza, isso acontece em momentos pontuais por motivos de sobrevivência – quando aparece um predador, por exemplo. Já na cidade, esse “sensor” é ativado o tempo todo: durante uma mudança de ambiente, projetos importantes, entrevista de emprego ou, até mesmo, no trânsito.

Com isso, o corpo fica sobrecarregado dos hormônios cortisol e adrenalina, o que potencializa o risco de doenças cardíacas e transtornos psicológicos, além de poder desencadear o alcoolismo e narcotismo. O estresse excessivo pode ainda acabar com a qualidade de vida e desenvolver diversos outros fatores de risco.

Meditação como fator de conexão com o eu interior

Segundo o psiquiatra, a meditação traz um componente importante de conseguir direcionar e recriar o fluxo inesgotável de pensamentos e ideias que causam ansiedade e preocupações. “Quando estamos meditando conseguimos nos conectar com nossa mente, corpo, nossa respiração e o verdadeiro eu”, esclarece. Há uma quebra na corrente do estresse e das coisas externas para focar no interior.

Existem diversas técnicas para aprender a meditar. O mais recomendado para iniciantes é procurar ajuda de profissionais e começar em locais silenciosos, sem distração. Basta focar na própria respiração e deixar os pensamentos caminharem pela mente, sem focar em nada específico. “Com a prática, é possível meditar até em locais caóticos, em momentos de estresse”, conta o especialista. Nesses momentos, até a tecnologia é aliada: algumas pessoas meditam utilizando aplicativos para esse fim.

É preciso mudar

Para evitar o estresse, é importante fazer esforços para transformar a “rotina maluca” das cidades grandes em algo saudável. “É necessário buscar uma mudança de estilo de vida e começar a se alimentar melhor, evitando os alimentos industrializados, excesso de sódio e gordura saturada. Também é importante diminuir o consumo de álcool e tabaco”, indica o especialista. Na alimentação, as frutas e legumes são os mais adequados para manter a qualidade de vida.

Já para combater o sedentarismo, é preciso praticar atividade físicas sempre. Isto porque os exercícios podem servir como uma forma de extravasar o estresse e ainda liberar endorfina, o hormônio do bem-estar. Dormir bem também precisa estar na lista de prioridades, para uma vida longe desta doença que acomete cada vez mais pessoas. “Recarregar as energias também pode ajudar a combater o estresse, que muitas vezes é potencializado por conta do cansaço”.

A sociabilidade é outro fator que pode contribuir com uma vida mais zen. Afinal, é importante ter alguém para compartilhar as alegrias e inseguranças do dia a dia. “Temos que fortalecer e manter nossas redes sociais – as reais, não as virtuais. Somos seres sociáveis e precisamos ter pessoas presentes”, explica.

O excesso de responsabilidade pode causar dores de cabeça, mas aprender algo novo e manter a mente ativa, segundo o Dr. Oliveira Junior, é a fonte da juventude. “Não importa a idade que você tenha, pode ser 8 ou 80 anos, você é jovem quando é aluno de alguma coisa e se propõe a aprender. A velhice é quando alguém diz que sabe tudo”.

Tratamentos

Nem tudo é passível de mudanças, por isso, é preciso aprender a lidar com as frustrações e desafios. Mas, isto não é tão simples quanto parece – muitas pessoas precisam de ajuda profissional quando o estresse vira depressão ou ansiedade e, em casos mais extremos, os medicamentos podem ajudar a alcançar uma vida com mais qualidade e serenidade.

 

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Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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