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Saiba quando escolher a injeção anticoncepcional

Existem dois tipos de injeção anticoncepcional: uma possui os mesmos componentes e efeitos da pílula; a outra pode colaborar para o ganho de peso, numa média de um quilo por ano. Veja mais no GNDI.

Saúde e Bem-Estar

8 de Setembro de 2021

Imagem referência Blog da Saúde NotreDame Intermédica

Saiba quando escolher a injeção anticoncepcional

Saúde e Bem-Estar -

Tão importante quanto planejar uma gravidez, a escolha do tipo de anticoncepcional deve ser feita após muitas informações e exames sobre o estado de saúde. Pílula, DIU de cobre, DIU hormonal (ou Mirena), Implanon (dispositivo aplicado na pele) e injetável – os métodos são diversos e diferem-se pelo modo como são usados, seus componentes, os benefícios e os efeitos colaterais.

Um mito muito comum, segundo a ginecologista do Grupo NotreDame Intermédica, Juliana Pierobon, é que a injeção anticoncepcional propicia ganho excessivo de peso. Ela explica que existem dois tipos de anticoncepcional injetável: um deles possui os mesmos componentes e efeitos da pílula; o outro pode apresentar ganho de peso, mas a média é de um quilo por ano.

 
 

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Muito parecida com a pílula, essa injeção possui dois componentes: estrogênio e progesterona. Ela deve ser aplicada a cada 30 dias e a mulher continua tendo “menstruação” (como todo método hormonal altera o ciclo, a mulher na verdade não menstrua de forma natural, é um sangramento de privação que desce a cada 28 ou 30 dias).

Como possui os mesmos componentes da pílula, a única coisa que difere é o modo de uso: em vez de tomar todos os dias no mesmo horário, é preciso ir à farmácia para tomar a injeção – é ideal para quem tem a rotina agitada e acaba se esquecendo de tomar o comprimido. Os benefícios e os efeitos colaterais são os mesmos: pode diminuir sintomas de Tensão Pré-Menstrual (TPM) e cólicas, ajuda a diminuir a presença de acne, mas possui o risco de trombose e outras complicações presentes na bula da pílula.

Trimestral

Com aplicação a cada três meses, a outra opção para quem decide tomar injeção anticoncepcional é a fórmula com apenas progesterona. Nesse caso, não há fluxo menstrual nenhum e, também, não há riscos de desenvolver trombose – o que torna esse o mais indicado para quem possui esse risco. “Sem nenhuma contraindicação, indicamos esse tipo de anticoncepcional para mulheres que tem problemas de saúde, como hipertensão, diabetes, que já tiveram ou têm riscos de desenvolver trombose ou que passarão pela cirurgia bariátrica”, conta a especialista.

Os efeitos colaterais, no entanto, podem mexer com a autoestima: “podem causar um leve aumento de peso, cerca de um quilo por ano, e, também, aumentar a presença de acne nos primeiros meses”. Esse método tem os mesmos benefícios e efeitos colaterais do DIU hormonal, que possui apenas progesterona.

Como obter?

O primeiro passo é passar em consulta com ginecologista, que fará perguntas sobre seu estado de saúde e pedir exames para entender qual o melhor método para o seu caso. No GNDI, isso é feito também por intermédio do Programa de Planejamento Familiar, voltado principalmente para mulheres com doenças crônicas, que tiveram câncer de mama, complicações na gravidez ou que farão cirurgia bariátrica. Após a escolha da injeção, o ginecologista prescreve o medicamento, que pode ser aplicado em hospitais públicos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), ou em farmácias.

Referências

Fonte: Grupo NotreDame Intermédica com colaboração da ginecologista, Juliana Pierobon.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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