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Terapia ocupacional para autismo aumenta autonomia e qualidade de vida

O autismo afeta uma em cada 160 crianças, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta condição é chamada de transtorno do espectro autista e prejudica a capacidade de comunicar e interagir. Porém, há estratégias e tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida de uma pessoa com autismo, como a terapia ocupacional.

Saúde e Bem-Estar

19 de Fevereiro de 2018

Terapia ocupacional para autismo aumenta autonomia e qualidade de vida

Saúde e Bem-Estar -

O autismo afeta uma em cada 160 crianças, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta condição é chamada de transtorno do espectro autista e prejudica a capacidade de comunicar e interagir. Porém, há estratégias e tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida de uma pessoa com autismo, como a terapia ocupacional. Veja, a seguir, como a terapia ocupacional para autismo pode ser eficiente.

 
 

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O que é a terapia ocupacional?
A terapia ocupacional é um recurso terapêutico que visa intervir no cotidiano dos pacientes de maneira que as capacidades motoras, cognitivas e sensoriais sejam estimuladas. O objetivo é desenvolver ou retomar a autonomia e independência do paciente para que ele possa desempenhar tarefas que permitam uma participação ativa no dia a dia. 
 
Para isso, os terapeutas ocupacionais trabalham para promover, manter e desenvolver as habilidades necessárias no paciente. Não existe um único programa de terapia ocupacional. A melhor estratégia deve ser personalizada de acordo com cada paciente e incluir diversas atividades criativas e adaptadas.
 
O que é o autismo?
O autismo, ou seja, o transtorno do espectro do autista, é uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro. Ela afeta o modo como uma pessoa percebe o mundo e se socializa, causando problemas de interação social e comunicação. A desordem também leva a padrões de comportamento limitados e repetitivos.
 
Os sinais e sintomas do autismo costumam surgir antes dos três anos de idade e o diagnóstico pode ser feito já a partir dos 18 meses. A condição tem diferentes tipos, mas eles têm algumas características em comum. Veja, a seguir, alguns sinais e sintomas de autismo:
 
  • Sentidos - visão, audição, tato, olfato e paladar excessivamente sensíveis;
  • Corpo - movimentos corporais repetitivos;
  • Conversação – a pessoa não consegue manter uma conversa social;
  • Comunicação – a pessoa prefere se comunicar com gestos em vez de palavras;
  • Olhar – a pessoa evita contato visual;
  • Atenção - baixa capacidade de atenção;
  • Raiva - acessos de raiva intensos.
Benefícios da terapia ocupacional para autismo
Estima-se que 60% a 70% das crianças com autismo têm dificuldades para processar informações sensoriais, o que sobrecarrega o sistema nervoso, segundo a organização Autism Spectrum Australia. Ao avaliar e intervir nos distúrbios do processamento sensorial da criança, o terapeuta ocupacional ajuda a remover as barreiras da aprendizagem e traz benefícios para que a criança com autismo se torne mais tranquila e consiga se concentrar melhor.
 
O terapeuta ocupacional leva em conta as habilidades físicas, sociais, emocionais, sensoriais e cognitivas do paciente com autismo para desenvolver as habilidades. Veja alguns benefícios que a terapia ocupacional pode proporcionar para o autista:
 
  • Aumento da capacidade de atenção e concentração;
  • Melhora da coordenação motora;
  • Melhora do desempenho escolar;
  • Melhora do desempenho em ambientes domésticos;
  • Mais independência;
  • Mais interação social;
  • Redução da ansiedade.
 
Para que a terapia ocupacional para autismo seja mais eficaz, é importante que a família forneça todas as informações possíveis sobre o paciente ao terapeuta. Apesar de não haver cura para o autismo, é possível que o autista e a família tenham uma melhor qualidade de vida.
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Referências

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/autism-spectrum-disorders/en/ - acessado em 20/12/2017;
http://network.autism.org.uk/good-practice/case-studies/why-occupational-therapy-important-children-autism - acessado em 20/12/2017;
https://www.aota.org/About-Occupational-Therapy/Professionals/CY/Articles/Parents-Autism.aspx  - acessado em 20/12/2017;
https://www.autismspectrum.org.au/content/occupational-therapy - acessado em 20/12/2017;
https://autismcanada.org/living-with-autism/treatments/related/occupational-therapy/ - acessado em 20/12/2017;
http://www.hopecenter4autism.org/services/occupational-therapy/ - acessado em 20/12/2017;
http://www.sbie.com.br/blog/os-beneficios-da-terapia-ocupacional-para-saude-mental/ - acessado em 20/12/2017;
https://iancommunity.org/cs/ian_treatment_reports/occupational_therapy - acessado em 20/12/2017.

Responsável pelo Conteúdo:

Responsável pelo Conteúdo:
Dr. Rodolfo Pires de Albuquerque
CRM: 40.137
Diretor Médico do Grupo NotreDame Intermédica

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